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Caça ao tesouro conquista cada vez mais adeptos no Brasil

11 de Junho de 2024

Detectorismo tem se destacado na rotina de quem procura por momentos de lazer longe das telas

Foto: Divulgação

Nada melhor do que curtir momentos de lazer e diversão ao ar livre e ao lado da família e amigos. A busca por isso, em paralelo com a vontade de se desconectar da tecnologia e se reconectar com a natureza, tem sido uma crescente mundial nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Stanford (USA), de 2023, há um movimento significativo em direção às atividades em ambientes externos. Comportamento impulsionado pela somatória de dois fatores: o cansaço tecnológico e  o desejo de conexão com a natureza, proporcionando   benefícios para a saúde física e mental. 

Os dados da pesquisa são reveladores: 80% dos entrevistados relataram sentir-se cansados de passar muito tempo em frente às telas. Além disso, 75% acreditam que as atividades ao ar livre trazem benefícios significativos para a saúde física e mental, enquanto 65% expressaram um desejo crescente de se reconectar com a natureza. Esses resultados indicam uma mudança significativa na forma como as pessoas escolhem passar seu tempo livre.

Neste cenário, uma dessas atividades que contemplam esta busca, e que tem conquistado cada vez mais adeptos, é o detectorismo, uma verdadeira caça ao tesouro que proporciona momentos de lazer e diversão. A atividade consiste na busca por objetos metálicos enterrados na areia, proporcionando emoção, aventura e a oportunidade de descobrir tesouros escondidos. O detectorismo se tornou uma escolha popular, combinando a emoção da busca com a possibilidade de descobrir relíquias e artefatos históricos.

"As pessoas estão redescobrindo o prazer de explorar ao ar livre, e a caça ao tesouro com detectores de metal se alinha perfeitamente com essa tendência. É uma maneira fascinante de combinar aventura, exercício físico e uma conexão profunda com a história e a natureza," afirma Gabriel Beligolli, diretor comercial da Minelab Brasil.

O jovem Mateus Natan da Silva, de 25 anos, de Balneário Camboriú (SC), é um exemplo disso. Ele busca tesouros escondidos nas praias e compartilha seus achados nas redes sociais.. Assim, Mateus transformou o hobby do detectorismo em uma busca emocionante por objetos perdidos e lançou a saga “Do zero ao milhão com o detectorismo”. Mateus já encontrou itens variados, como moedas antigas e ouro, acumulando mais de R$3 mil  desde dezembro de 2022, com a meta de alcançar R$1 milhão.  “É um hobby que exige persistência e paciência. É indescritível a sensação de surpresa, aventura e curiosidade a cada achado, é muito legal e faz a gente ter vontade de procurar mais e mais”, reforça o jovem. Com quase 200 mil seguidores, ele inspira outros entusiastas a se aventurarem nessa caça ao tesouro.

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