Aconteceu no último domingo, 2, a 28º edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, na Avenida Paulista. O evento contou com a presença de diversas personalidades, entre elas, a atual Miss Brasil Gay Muriel Lorensoni, que falou sobre a importância do evento: "Lutar pelos nossos direitos"
Muriel Lorensoni, que estava no Trio Gay, da Rede Gay do Brasil, avalia a importância que a Parada do Orgulho LGBTQIA+ tem para a comunidade que luta e busca por direitos mais igualitários. "A Parada de São Paulo está a cada ano maior, abraçando e acolhendo mais pessoas que usam esse momento como forma de celebrar o orgulho de ser quem é, e também como luta a favor dos direitos da nossa comunidade. Um evento importantíssimo, que dá voz e celebra a diversidade", diz Muriel Lorensoni.
Pela primeira vez no evento por conta de compatibilidade de agenda, a Miss Brasil Gay se diz honrada em participar de uma festividade que representa a diversidade e relata a importância da reflexão do tema abordado este ano pela organização. "Para mim é uma grande honra participar de uma festa tão linda que representa a nossa pluralidade e diversidade. Este ano a organização traz para nossa reflexão um tema muito importante, que é o voto consciente. O voto é a nossa principal arma de transformação. Escolher nossos governantes, é escolher quem irá tomar decisões por nós e criar acessos a nossa população. Acredito que trazer este tema para a Parada é necessário e propõe uma reflexão importante em um ano eleitoral", diz a artista.
No mês em que se comemora o Orgulho LGBTQIA+, Muriel Lorensoni destaca que ainda há muito o que ser feito e que a luta contra o preconceito, a violência e a opressão é diária. "Precisamos ocupar espaços e nos tornarmos referências nas mais variadas áreas e atuações, conquistar postos de destaques e tomadas de decisão, para que juntos possamos lutar contra o preconceito velado e escancarado que ainda sofremos. Precisamos lutar com todas nossas forças e dar um basta no preconceito, na violência e na opressão que muitos de nós sofremos diariamente", finaliza Muriel Lorensoni.