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Joni Galvão fala da importância do Storytelling no Mundo Corporativo

14 de Março de 2024

A Arte de Contar Histórias que Lucram

Foto: Divulgação

Contar histórias é uma prática milenar que transcende culturas e épocas. No mundo dos negócios, o storytelling se tornou uma ferramenta poderosa para envolver clientes, inspirar colaboradores e diferenciar marcas. A capacidade de criar e comunicar uma narrativa convincente pode ser a chave para o sucesso de uma empresa.

Assim como no cinema, onde grandes filmes são lembrados por suas histórias cativantes, no mundo empresarial, as empresas que dominam a arte do storytelling são as que se destacam. Uma boa história pode criar uma conexão emocional com o público, gerando engajamento e fidelização.

Para que uma história se torne poderosa é preciso ter técnica e, acima da técnica, é preciso ter princípios. Robert McKee, professor de roteiro em Hollywood, afirma que histórias não são sobre regras que definem o que está certo ou errado; histórias são sobre princípios, que mostram o que funciona e o que não funciona. Se consegue engajar, criar identificação,emocionar e conduzir sua audiência para onde quiser, não há dúvida: você tem uma história com princípios. 

Princípios do Cinema para Criar uma História que Conecte 

Os princípios do cinema ajudam qualquer executivo a planejar e a contar histórias poderosas. Como um filme conta uma história? Os primeiros minutos são utilizados para que os personagens se apresentem e o protagonista apareça como alguém que tem um desejo. Esse desejo deve ser, no mínimo, reconhecido pela audiência como autêntico, porque não haverá conexão emocional se não houver empatia e simpatia pelo protagonista.

Empatia é o sentimento mais forte –pensamos: “Somos como ele”. Simpatia, embora desejável, não tem tanto impacto, pois nos leva a pensar apenas que “gostamos dele”. Ao criar uma história, tente ter os dois; se tiver de escolher um, que seja a empatia. 

Voltemos ao desejo, que é o que impele qualquer história. E note bem: desejo é diferente de motivação. O protagonista pode querer roubar um banco e esse é o desejo. Desejo é objetivo, algo tangível; motivação é mais intangível. Se a motivação for pura ganância, não vamos gostar. Mas, se a motivação estiver atrelada a salvar a vida de algum parentesco, já começamos a criar empatia por ele. 

No storytelling, o ideal é trabalhar com os dois, desejo e motivação. Assim, ao contar uma história, um gestor ganha uma arma poderosa.

Como levar essa estratégia para dentro das empresas?

Quando vamos ao cinema, nos entregamos àquela fantasia, pois estamos abertos a viver emoções que na vida dificilmente teremos –por duas horas, mergulhamos no mundo das emoções, sentimos medo, alegria, tristeza e muitas outras, não é? 

Agora, quando vamos a uma apresentação corporativa convencional, estamos repletos de filtros, barreiras, resistências e preocupações com o tempo. Por isso, o apresentador precisa utilizar técnicas que surpreendam a audiência e a façam sentir como se estivesse em uma sala de cinema. 

Foto: Divulgação

Estruture bem a história: 

Um bom roteiro não necessariamente leva a um bom filme ou apresentação, porém um roteiro ruim certamente levará a um péssimo filme ou apresentação. Em seu livro Poética, Aristóteles, simplifica a estrutura de uma história em começo, meio e fim. Parece óbvio, mas tente fazer uma história com todos os elementos de que ela precisa para se destacar; é um desafio e tanto.

Para conquistar qualquer audiência, essa estrutura deve ter um dilema que leve a uma crise, forçando decisões relevantes, ações e uma resolução. Uma história é feita de viradas, de uma situação para outra. A maior virada é o arco da história se compararmos o começo com o fim. Houve transformação? Quem se transformou? Como?

A audiência de uma apresentação está lá sentada porque lhe falta algo. E ela sabe que não será fácil conseguir. De virada em virada, a boa história tem de se complicar progressivamente até chegar a seu clímax.

Para uma história ser completa e rica em emoção, deve ter pelo menos três atos. Ato é a estrutura maior. Steve Jobs usava sempre a estrutura dos três atos. Começava com o problema (ato 1), apresentava o herói (ato 2) e deixava sua mensagem final, a resolução (ato 3).

Joni Galvão, especialista em storytelling, é um exemplo de como a habilidade de transformar ideias em histórias cativantes pode ser uma vantagem competitiva. Com sua expertise em desenvolver roteiros poderosos para palestrantes, Joni garante que suas mensagens sejam entregues de forma impactante e memorável.

Sua abordagem vai além de simplesmente contar uma história; ele compreende a importância de construir estruturas e conexões e que histórias são sobre princípios, que mostram o que funciona e o que não funciona. Essas técnicas, quando aplicadas corretamente, podem melhorar o rendimento dos colaboradores e ajudar as empresas a alcançarem resultados ainda melhores.

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