População ocupada, por sua vez, chegou a 100,7 milhões de pessoas no período, recorde da série histórica
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 8,5 milhões de desempregados em 2023, 17,6% inferior ao observado um ano antes, segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Com o número de desempregados em 2023, a taxa de desemprego foi de 7,8% em 2023. Essa taxa é 1,8 ponto percentual (p.p.) menor do que a média de 2022 (9,6%). No confronto contra 2019 — antes da pandemia de 2019 —, que foi de 11,8%, o recuo foi de 4 ponto. No entanto, frente a 2012, quando a taxa média foi de 7,4%, o aumento foi de 0,4 ponto.
A população ocupada no mercado de trabalho, informou o instituto, chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, recorde da série histórica, iniciada em 2012, ficando 3,8% acima de 2022. Frente à média de 2012 (89,7 milhões de pessoas), houve expansão de 12,3%.
O nível da ocupação, ou seja, percentual ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,6% em 2023, 1,6 ponto a mais que em 2022 (56%). O maior nível da ocupação ocorreu em 2013 (58,3%).
Já o número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 5,8% em 2023 ante 2022, e chegou a 37,7 milhões de pessoas, a média mais alta da série iniciada em 2012, informou o instituto.
A população subutilizada — que inclui subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), desalentados (que desistiram de buscar emprego) e os que não conseguem procurar trabalho por motivos diversos — ficou estimada em 20,9 milhões de pessoas em 2023, recuo de 13% frente a 2022. Apesar da redução, está 26,7% acima do menor nível da série, atingido em 2014 (16,5 milhões de pessoas).
Já a estimativa anual do contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, estimado em 5,4 milhões de pessoas, recuou 11,8% frente ao ano anterior.
A população desalentada — os sem emprego e que não buscam mais vagas — somou 3,7 milhões em 2023, decréscimo de 12,4% ante o calendário anterior. A maior estimativa para essa população ocorreu em 2021 (5,6 milhões) e a menor, em 2014 (1,6 milhão de desalentados), detalhou ainda o instituto.
Já o número de trabalhadores por conta própria totalizou 25,6 milhões em 2023, alta de 0,9% no ano. Frente a 2012, início da série, quando esse contingente foi o menor da série (20,1 milhões), houve expansão de 27%.
*Com informações da Agência Brasil.