Rodízio de veículos foi suspenso devido à paralisação de funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp
Trânsito intenso na Radial Leste, sentido Centro, na altura da estação Carrão da Linha 3-Vermelha do Metrô | Foto: Reprodução / X @MobilidadeSampa |
Na manhã desta terça-feira (28/11), a cidade de São Paulo registra trânsito acima da média devido à greve dos funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) marcou 340 km de filas de veículos às 7h de hoje.
O índice de lentidão é maior que o da média registrada para as terças-feiras neste mesmo horário, que geralmente é de 266 km.
Em razão da paralisação, o rodízio de veículos foi suspenso durante esta terça na capital paulista. Além dos funcionários do Metrô e da CPTM, os da Sabesp também aderiram à greve.
A paralisação acontece em decorrência das propostas de privatização da gestão estadual do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e começou às 00h, com duração prevista de 24 horas.
Veja, abaixo, as linhas afetadas:
Metrô
CPTM
Ponto facultativo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decretaram ponto facultativo em órgãos públicos da capital. As aulas em escolas municipais, estaduais e creches, no entanto, estão mantidas.
Embora os funcionários da Fundação Casa apoiem a paralisação, não vão interromper as atividades.
O expediente da Câmara Municipal de São Paulo também foi suspenso nesta terça.
Segundo decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) dessa segunda-feira (27), o Metrô de São Paulo deve manter o funcionamento mínimo de 80% dos serviços nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 18h).
Fora dos horários de pico, a operação mínima exigida é de 60%, com o Sindicato dos Metroviários sujeito a uma multa diária de R$ 700 mil em caso de descumprimento.
Para a CPTM, foi estabelecida uma operação com 85% do efetivo nos horários de pico e 60% nos demais horários, com multa diária de R$ 600 mil por descumprimento.
Já no caso da Sabesp, foi fixado 70% do contingente nos serviços essenciais de saneamento, com multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.