Cultura - Música

Tribo de Jah lança o segundo bloco do álbum “Revolvendo as Raízes”

10 de Novembro de 2023

Destaque para a releitura de “Não Basta Ser Rasta”, gravada por Pedro Beydoun e Luizinho, da banda alagoana Vibrações

Créditos: Meireles Jr.

Nesta sexta-feira (10), a Tribo de Jah lança a segunda parte do álbum “Revolvendo as Raízes” através das plataformas de áudio - ouça aqui. Com quase 40 anos de estrada, a banda é a pioneira do estilo no país, já tendo levado seu som para mais de 50 países, sendo a única a se apresentar no maior festival de reggae da Jamaica, o Sunsplash.

Após o lançamento do primeiro bloco do álbum em outubro, a Tribo de Jah libera mais quatro faixas de “Revolvendo as Raízes”. Destaque para a releitura de "Não Basta Ser Rasta", que traz agora a interpretação de Pedro Beydon ao lado de Luizinho, da banda alagoana Vibrações. 

“Interpretar grandes clássicos da Tribo como esse é sempre um grande desafio e uma honra. Mesmo eu tendo feito isso já por sete anos nos shows, gravar é sempre diferente. O objetivo foi fazer uma releitura que traga elementos novos mas que continue trazendo a essência da Tribo que todos curtem. Ter a participação do Luizinho da família Vibrações foi lindo. Acho que ele carrega essa vibe gostosa do reggae nordestino que tem tudo a ver com a história da banda”, explica Pedro Beydoun.

“Revolvendo as Raízes” apresenta clássicos e inéditas

Sobre “Revolvendo Raízes”, Fauzi Beydoun, vocalista e idealizador da banda, conta que o título por si só propõe, como o nome sugere, uma volta às origens ou uma “mexida” nas suas raízes, já que o grupo se mantém fiel nesses seus quase quarenta anos de carreira ao estilo de reggae de raiz, termo que a banda pioneira introduziu no Brasil com seu primeiro álbum “Roots Reggae”. 

Outro detalhe importante é que os clássicos da banda foram regravados. Sucessos, como “Babilônia em Chamas”, “Ruínas da Babilônia” e “Não Basta Ser Rasta”, estão ao lado das faixas inéditas. “Essas músicas foram gravadas no início da carreira de forma quase artesanal, sem recursos técnicos ou instrumentos de maior qualidade. Por isso, sempre que possível ou a cada novo álbum, a banda faz releituras de alguns desses clássicos com uma roupagem mais atual, com mais recursos técnicos”, explica Fauzi Beydoun.

Composto por dez faixas, “Revolvendo as Raízes” destaca-se ainda por trazer músicas em inglês e espanhol, além das participações espaciais. A versão em espanhol "Babilônia en Llamas" traz Guillermo Bonetto, da banda argentina Los Cafres. Já "Não Basta Ser Rasta" tem interpretação de Pedro Beydon ao lado de Luizinho, da banda alagoana Vibrações. Sem falar na já lançada no primeiro bloco, "Ruínas da Babilônia" conta com Rodrigo, vocalista da banda Mato Seco. 

O segundo bloco de faixas de “Revolvendo Raízes” ainda apresenta mais uma canção em inglês. Assim “It A Go Dread”, lançada em outubro, “Love to the World, Peace to the People” foi composta por Fauzi há mais de 30 anos e ainda se mostra absolutamente atual com a conjuntura global do momento. A música inédita fala do processo de transição espiritual por que passa o planeta.

Pra fechar essa segunda parte, a estreia do filho caçula de Fauzi Beydoun. Com apenas oito anos, Fauzi Filho está em "Chororo", canção com apelo infantil que promete surpreender os fãs e os fãs mirins do reggae.

Sobre a Tribo de Jah

Formada por Fauzi Beydoun, Pedro Beydoun, João Victor Beydoun, Aquiles Rabelo, Netto Enes, João Rodrigues e Rafael Senegal, a Tribo de Jah é conhecida como a precursora do reggae no Brasil. Com 17 álbuns inéditos lançados e mais de dois milhões de cópias físicas vendidas, a banda, que tem 38 anos de carreira, ainda registra mais de 100 milhões de visualizações no YouTube. Conhecida por hits como “Uma Onda que Passou”, “Regueiros Guerreiros” e “Morena Raiz”, a Tribo de Jah iniciou os trabalhos na Escola para Cegos em São Luís-MA, e também chama muita atenção por contar com instrumentistas cegos.

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