Informes - GERAIS

O que é autogestão e quais as vantagens de adotá-la no ambiente de trabalho?

31 de Outubro de 2023
Foto: Divulgação

Com a crescente adoção do trabalho remoto, surge a necessidade de repensar as formas de organização e gestão, a fim de permitir que os colaboradores sejam cada vez mais autônomos e independentes.

O conceito de autogestão consiste em um modelo de cultura organizacional que implica em capacitar pessoas a se auto gerirem no ambiente de trabalho, resultando em um sistema que dispensa a hierarquia e privilegia uma gestão horizontal. Essa abordagem valoriza a confiança, a autonomia e a responsabilidade individual, promovendo uma ocupação mais flexível, produtiva e adaptável às necessidades e preferências dos profissionais.

Apesar da ausência de uma estrutura hierárquica organizada, é indispensável estabelecer diretrizes e orientações claras, pois as práticas de autogestão não podem ser adotadas sem uma adequada capacitação da equipe.

Dessa forma, os funcionários compreendem seus limites, estão cientes de suas obrigações e possuem clareza sobre as ações que podem tomar e as autoridades que possuem. Além disso, é essencial que estejam conscientes das consequências de suas ações.

Em sistemas assim, é de suma importância a adoção de um software jurídico para gerenciar e automatizar tarefas. A ADVBOX é uma empresa que oferece um sistema de gestão jurídica para escritórios de advocacia e, ao adotá-lo, eles podem facilitar e otimizar diversas tarefas, permitindo que os colaboradores tenham mais independência em sua rotina de trabalho.

O software pode fornecer recursos e ferramentas que ajudam os profissionais a gerenciar processos, documentos, prazos, agenda, finanças e outras atividades do escritório de maneira mais autônoma.

O método de auto gestão pode trazer benefícios tanto para a organização que opta por implementá-la quanto para os funcionários envolvidos. Um dos objetivos deste modelo é fortalecer a cultura organizacional, ou seja, reforçar comportamentos e valores da empresa, o que contribui para a identidade que o negócio deseja projetar no mercado de trabalho, além de promover uma gestão mais humanizada. Por outro lado, os trabalhadores podem desfrutar de maior independência, liberdade e flexibilidade em seu ofício.

As vantagens de adotar o projeto são inúmeras, como a melhora do relacionamento entre os membros, o aumento da produtividade, o aumento da criatividade, o aumento da agilidade, melhoria no clima organizacional, desenvolvimento de habilidades específicas e técnicas, etc.

Além dos benefícios mencionados, a autogestão também pode levar a um maior senso de propósito e engajamento. Quando os profissionais têm a liberdade de tomar decisões e contribuir ativamente para os objetivos da organização, eles tendem a se sentir mais valorizados e motivados.

O modelo também pode levar a uma melhor resolução de problemas e tomada de decisões. Ao descentralizar a autoridade e permitir que as pessoas tenham mais autonomia, diferentes perspectivas e conhecimentos podem ser compartilhados, resultando em soluções mais inovadoras e eficazes, facilitando a adaptação e a flexibilidade às mudanças.

Com um modelo hierárquico tradicional, as decisões muitas vezes precisam passar por múltiplas camadas de aprovação, o que pode atrasar a resposta da organização às mudanças do mercado. Da outra forma, a equipe está mais capacitada para tomar decisões rápidas e ágeis, tornando a organização mais apta a se adaptar a novas demandas e desafios. Este formato também impulsiona os colaboradores mais autonomia em decidirem e gerirem suas atividades.

A autogestão é uma prática que, quando bem desempenhada, gera muito sucesso. É possível notar muitas presenças digitais fortes nas redes sociais que gerenciam a própria carreira e oferecem dicas aos seguidores, como o exemplo da doutora advogada Jéssika Chielle, que possui uma base de 15 mil seguidores no Instagram. A empreendedora e influenciadora possui maturidade digital em gerir as redes sociais, além do próprio negócio de sucesso. Além de advogar na área de empreendedorismo, também leciona cursos e treinamentos para o público interessado em pilotar a própria carreira, de maneira organizada e obter retorno.

No entanto, se tratando de grandes negócios, envolvendo equipes e funcionários, é importante ressaltar que o modelo não é adequado para todas as empresas. Requer um alto nível de confiança mútua, comunicação aberta e transparência.

É fundamental investir na capacitação e no desenvolvimento dos colaboradores para que eles adquiram as habilidades necessárias para assumir responsabilidades adicionais e tomar decisões informadas.

A implementação dela também exige uma mudança cultural significativa. Os líderes e gestores precisam estar dispostos a abrir mão de parte do controle e aprender a apoiar e facilitar o trabalho autônomo.

Comentários
Assista ao vídeo