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Luciano Burti será o comissário da CBA no GP São Paulo de Fórmula 1

23 de Outubro de 2023

A etapa brasileira será disputada em Interlagos nos dias 3, 4 e 5 de novembro

Burti na época da Stock Car: piloto parou de correr em 2019
Créditos: Fernanda Freixosa/Vicar

Ex-piloto das equipes Jaguar e Prost, Luciano Burti será o comissário indicado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) no GP São Paulo de Fórmula 1, a convite do presidente Giovanni Guerra. Em todas as provas do Mundial, a FIA reserva uma posição no time de comissários para um representante da confederação local. Desde o início da atual gestão, somente Roberto Moreno havia atuado até então.

Segundo o dirigente, Burti foi convidado por sua experiência e o conhecimento que acumulou em todos esses anos. “Fiquei muito feliz em contar com o Burti como integrante da equipe CBA e tenho certeza de que fará um trabalho brilhante”, disse o presidente.

Apesar dessas credenciais, Burti decidiu encarar o desafio “para aprender, uma experiência nova, do outro lado do balcão”. Como piloto, reconhece que sempre foi muito crítico em relação ao trabalho dos comissários. “Erros de interpretação das regras podem prejudicar um final de semana inteiro, o que sempre é muito frustrante”.

Mesmo assim, é solidário porque “o trabalho dos comissários não é fácil, pois precisam, em fração de segundos, tomar decisões que podem impactar e mudar todo o panorama de uma corrida”. Para ele, “não poderia perder a oportunidade de passar por esse experiência e, claro, vou dar o meu melhor para colaborar com os comissários da FIA”.

Luciano Burti encara novo desafio
Créditos: Globo/Fábio Rocha

Sobre sua preparação para atuar na etapa brasileira da Fórmula 1, está se atualizando quanto ao regulamento atual e já tem a primeira reunião de trabalho agendada: quarta-feira, 1º de novembro. A partir do dia seguinte, estará o tempo todo no circuito, exercendo sua nova função.

Longe das pistas a partir de 2019, o empresário do setor de tecnologia e comentarista do SporTV não pensa em voltar a pilotar. Aos 48 anos, sente que “a faísca de piloto ainda está lá, tenho enorme prazer em pilotar, mas não para pilotar profissionalmente”. Para ele, “minha maneira de contribuir hoje é fora do cockpit”.

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