Mais um caso de violência contra um aluno diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista) foi registrado na Escola Estadual Dr. José Manoel Lôbo, em Votuporanga, no interior de São Paulo.
Desde a última sexta-feira (6/10), um vídeo mostrando o garoto sofrendo bullying tem sido compartilhado por grupos no WhatsApp. As imagens mostram o estudante sendo segurado, balançado e jogado pelos “colegas” dentro de uma lixeira, no pátio da unidade. É possível ouvir o estudante chorando. Os envolvidos dão risada.
Aluno autista é jogado em lixeira por “colegas” em escola de Votuporanga | Foto: Reprodução |
Na semana passada, outro caso de violência contra um aluno com autismo chegou ao conhecimento da sociedade. Estudantes da mesma escola, do 6º e 7º ano do ensino fundamental, levaram a vítima de 13 anos até o banheiro da instituição. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, o adolescente sofreu abuso sexual; a ação foi filmada por outros estudantes. O crime aconteceu no dia 26 de janeiro deste ano.
O caso de estupro de vulnerável virou investigação severa. Os estudantes envolvidos foram suspensos. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afastou toda a diretoria da escola e os pais dos autores foram ouvidos. As ações de inclusão e mediação dos estudantes com a equipe escolar também será intensificada.
As imagens gravadas pelos alunos foram entregues para a Polícia Civil. Nesta terça-feira, o vereador Chandelly Protetor (Podemos), que tem sido procurado pelas mães das vítimas) vai presidir uma audiência pública na Câmara Municipal de Votuporanga para debater com a população, ações que possam melhorar a segurança dos alunos que necessitam de inclusão nas unidades.
Agressão
Na semana passada, o prefeito Jorge Seba mandou afastar uma servidora denunciada pela mãe de um menino de 2 anos e 10 meses de ter jogado o filho dela no chão. A criança teria batido a boca e machucado as gengivas.
Uma investigação também está em andamento para apurar os fatos. Imagens do circuito de segurança da creche, que mostram a agressão, foram entregues para a Polícia Civil.