A Polícia Civil prendeu, na noite dessa segunda-feira (02/10), uma mulher, de 31 anos, e o amante dela, de 38. Ambos são suspeitos de matar Cletson Junior Freitas Braga, de 39 anos, que era marido da mulher, no último domingo (1/10), em Muriaé, na Zona da Mata Mineira. O homem foi morto a tiros no estacionamento de uma unidade de saúde. Segundo informações do UAI.
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| Momento em que homem, de 39 anos, é executado em Muriaé(foto: PCMG) |
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou a investigação já na madrugada de domingo, quando constataram que a mulher da vítima havia realizado um contato com o executor momentos antes do homicídio.
De acordo com o delegado Glaydson de Souza, durante a apuração dos fatos, foi verificado que o homem assassinado não tinha nenhum desafeto. “A partir do momento que constatamos que a esposa da vítima realizou contato com o executor momentos antes da execução do crime, ainda nas proximidades da casa de saúde, voltamos nossa atenção para eventual crime passional”, afirmou.
Mulher confessa crime
Segundo a Polícia Civil, o casal vinha tentando matar a vítima há pelo menos um mês. “Ela confessou, inclusive, que ela e o amante estavam tentando matar o marido há cerca de um mês, das mais variadas formas, como, por exemplo, envenenamento, falso assalto, entre outros", revelou o delegado Glaydson de Souza.
A vítima foi morta, dentro do carro, em frente à Casa de Saúde do Bairro Coronel Izalino, enquanto aguardava atendimento médico. Um homem, em uma moto, atirou a queima-roupa na vítima. Segundo a Polícia Civil, o casal pagou R$ 4 mil para o rapaz. Ele continua foragido, de acordo com a PC.
Apesar de ter confessado o crime, a mulher não revelou o motivo de ter matado o marido. “A partir do momento que constatamos também que a esposa da vítima realizou contato com esse suspeito [de ter matado o marido], ainda nas proximidades da Casa de Saúde, voltamos nossa atenção para eventual crime passional”, finalizou o delegado.
A Polícia Civil continua atrás do suspeito de cometer o assassinato. O casal de amantes foi levado para o sistema prisional e as investigações continuam.
