Hamilton Alves Reis estava entre o grupo de pescadores que morreu após a queda da aeronave neste sábado (16/9)
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| Hamilton Alves Reis, empresário e ex-diretor do Grupo Algar, é uma das vítimas da queda de um avião no Amazonas | Foto: Reprodução/ Redes sociais |
Um empresário residente em Franca é uma das vítimas da queda de um avião Bandeirante EMB-110 na tarde de sábado (16/9), em Barcelos, no Amazonas. Segundo informações do site g1, Hamilton Alves Reis foi diretor do Grupo Algar (antiga CTBC), e tinha negócios na cidade e em Uberlândia (MG).
Segundo perfis em redes sociais, Hamilton era nascido em Ribeirão Preto e vivia entre Franca e Uberlândia, atuando na área de consultoria empresarial na área de tecnologia e comunicações. Ainda foi diretor do grupo empresarial que por anos foi o principal operador de telefonia fixa por aqui.
Além de Reis, outros diretores da Algar morreram no acidente. A empresa divulgou uma nota lamentando a tragédia. “A Algar lamenta o acidente ocorrido e confirma que cinco dos ocupantes da aeronave são ex-associados (como são chamados os funcionários da empresa). O Grupo se solidariza com os familiares e amigos das vítimas”, informa o comunicado.
O acidente
O avião Embraer EMB-110 Bandeirante, prefixo PT-SOG, pertencente a uma empresa de táxi aéreo, decolou de Manaus com destino a Barcelos com dois tripulantes e levava um grupo de 12 homens para uma pescaria no Rio Negro. A aeronave caiu próximo ao destino por volta das 15 horas, por causas a serem apuradas.
Segundo informações da Defesa Civil do Amazonas chovia forte na região no momento da queda. Todos os ocupantes morreram. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o Bandeirante, fabricado em 1991, estava com situação regular de voo.
Há relatos de testemunhas às autoridades amazonenses de que o avião tentou o pouso na pista em Barcelos, mas não teve pista suficiente para frear. Outras duas aeronaves teriam tentado pouso pouco antes e cancelaram as aterrissagens por falta de segurança.
Todos os corpos foram resgatados e transportados para o ginásio de uma escola em Barcelos. O município não tem IML (Instituto Médico Legal). Vídeos publicados em redes sociais por amigos das vítimas mostram o embarque dos turistas.
