Fazer algum tipo de serviço bancário de forma presencial já foi sinônimo de filas quilométricas e horas e horas perdidas em agências privadas e públicas. Com tantos transtornos e insatisfação de clientes, foi criada a chamada lei dos 15 minutos para notificar instituições em casos de longos períodos de espera.
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Mesmo com altos índices de reclamações em órgãos competentes, os problemas só foram solucionados com o aumento dos serviços digitais como pagamentos, saques e transferências em caixas eletrônicos ou transações feitas por telefone e internet.
Hoje, com toda a praticidade e comodidade dos serviços digitais, o Shield Bank, banco que nasceu 100% on-line e vem ganhando cada vez mais espaço nesse segmento, resolveu fazer o caminho inverso e investir em espaços off-line e serviços presenciais.
Robson Gimenes, presidente e CEO do grupo Shield, conta que a iniciativa tem o intuito de fortalecer a conexão com clientes. “No decorrer do ano de 2021 desenvolvemos tecnologias para estruturar o banco e melhorar o atendimento dos mais diversos perfis de empreendedores. Com objetivo de fortalecer a conexão com clientes estamos criando os Shield Class Offices, “escritórios de negócios” para atender o público de alta renda e empreendedores”, diz Gimenes.
Segundo o CEO do grupo, o Shield Bank não vai abrir agências e sim espaços de negócios para atender um público específico de alta renda e empreendedores em crescimento em uma nova onda de fintechs que tem a setorização como característica.
Os primeiros espaços serão abertos em São Paulo e em seguida Rio de Janeiro, Minas Gerais e Porto Alegre. “A opção em abrir espaços físicos não quer dizer que o on-line não esteja funcionando, mas percebemos que o público de alta renda prefere um contato mais próximo, inclusive pessoalmente. O objetivo é que os clientes possam encontrar presencialmente seus gerentes de conta e investimentos”, completa o profissional.
Robson Gimenes lembra que a primeira geração das fintechs brasileiras foi muito marcada pelo Nubank, criado há dez anos, mas agora o mercado está mais maduro e em uma nova fase. “Há um ponto específico que está definindo as novas instituições financeiras que é a setorização. Nós do Shield Bank estamos mirando em um público específico, empreendedores com visão de mercado que desejam um atendimento Private Bank”, finaliza Robson Gimenes.