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Os ribeirãopretanos Adriana Scaranti e Marco Rossi realizaram a ultramaratona mais difícil do Brasil, a BR135, e conquistaram o primeiro lugar na categoria de duplas
Participar de uma ultramaratona não é para qualquer um. Ainda mais quando a prova é considerada a mais difícil do Brasil. Apesar das dificuldades, os ribeirãopretanos Marco Rossi – Coruja e Adriana Scaranti encararam o desafio e fizeram bonito na BR135, no dia 17 de janeiro.
A prova, que tem trechos no Caminho da Fé, tem um percurso de 135 milhas (ou 217km) e faz parte de um circuito mundial, considerada a ultramaratona das montanhas. Trata-se de um evento no qual os corredores enfrentam muita altimetria. Coruja e Adriana se prepararam durante um ano para a BR e finalizaram em 23h e 41 minutos, o que resultou no 1º lugar na categoria de dupla. “A prova é bem desgastante e fizemos sem a intenção de classificação. Queríamos apenas concluir, nós dois, revezando. Realizá-la só foi possível graças a todo o apoio que tivemos dos profissionais envolvidos, como nosso nutricionista, nosso treinador, os apoios de bike e carro, familiares e amigos”, lembra Coruja.
Considerada a prova continua mais difícil do Brasil, a BR135 contagia todos pela dificuldade e, ao mesmo tempo, a beleza do cenário: a prova é realizada entre as cidades de São João da Boa Vista (SP) e Paraisópolis (MG), em plena Serra da Mantiqueira. Os ribeirãopretanos enfrentaram no percurso sol, chuva, queda de temperatura e muita montanha. “Corremos dia e noite sem parar com competidores de mais de 17 países. Foi emocionante cruzar a linha de chegada e, mais ainda, ver que fizemos em um excelente tempo”, declara Adriana.
Uma prova que não é para todos
Para participar da BR135 é necessária uma experiência esportiva comprovada. Não basta querer participar, os inscritos passam por uma análise criteriosa por parte da coordenação do evento. Um dos pontos avaliados pela organização diz respeito ao conhecimento do percurso.
