As experiências da vida simples da natureza estão presentes nas 10 canções inéditas do músico paulista residente na Serra Gaúcha. Em um resgate da tradicional música caipira com uma grande pitada de contemporaneidade, o álbum Sonho de Mato conta com arranjos de violão, viola, acordeom, violino, entre outros instrumentos acústicos
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As emoções, os sonhos e as experiências pessoais de Marcelo Mai estão em Sonho de Mato (2023), álbum de estreia do cantor, compositor, violonista e violeiro natural de Catanduva (SP). Disponível em todas as plataformas digitais desde o dia 21 de maio (acesse em https://onerpm.link/
“As músicas de Sonho de Mato foram compostas utilizando meu principal instrumento, o violão, que está presente em todos os arranjos do disco. Contudo, a introdução Amanhecer é um singelo ressoar da viola caipira, meu segundo instrumento”, revela o músico.
“Que o canto dos pássaros e o entoar das cordas da viola possam nos inspirar a amanhecer todos os dias”, complementa ele sobre Amanhecer, a canção de abertura do álbum.
Faixa a faixa
Canção composta no ano de 2017, em sua viagem na Chapada Diamantina, região de serras na Bahia, Festa de Erê é inspirada pelas tradicionais duplas caipiras. Marcelo criou as estrofes enquanto seu amigo Fábio Mesquida elaborou o refrão, em um processo criativo da dupla no vilarejo do Vale do Capão.
Três Avôs traz uma sonoridade marcante do acordeom, acompanhando a valsa no violão. Canção composta em um fim de tarde de inverno na cidade mineira de Gonçalves. A letra é uma homenagem a três homens que foram marcantes na vida do compositor.
Além de seu avô materno Passarinho, que tem mais de 50 anos de carreira na música caipira com a dupla Canário e Passarinho, Marcelo também homenageia Luiz Sambrana (Vô Nim), exímio contador de histórias, e o saudoso José Fausto Spina (Vô Zito), que presenteou Marcelo com seu primeiro violão.
Antes de sair de Gonçalves e se mudar para São Paulo, Marcelo deixou pronta a criação de A Paulista e o Caipira. Canção feita para sua companheira Isabela, é uma declaração de amor para a pessoa com a qual o compositor compartilha sua vida e sonhos.
Em 2018, Rio Azul surgiu a partir de improvisos no violão à beira da represa de Ibiúna (SP). Ela foi finalizada quatro anos depois, com a colaboração direta do guitarrista Celo Bueno.
Música título do disco, Sonho de Mato foi criada após seu retorno para Minas Gerais, dessa vez acompanhado de sua companheira. Com os ritmos do violão e da viola caipira, a canção teve seus versos criados durante o processo de viagem do casal para seu novo lar.
Os sons do acordeom e do violão podem ser apreciados mais uma vez em Babilônia, canção feita dentro de uma casa de pau a pique em um dos locais mais isolados de Minas Gerais. Esta é a única música do álbum que foi criada dentro do campo harmônico menor, invocando a perplexidade com o avanço das cidades e a degradação da natureza.
Nesta mesma casa de roça, Marcelo criou Samba da Mantiqueira, uma das músicas mais animadas do álbum. A canção é uma homenagem à Serra da Mantiqueira, onde o artista morou por algum tempo e lhe marcou com memórias, afetos, inspirações e aprendizados.
Cantadores do Brasil surgiu a partir do desejo do autor de homenagear cantadores e musicistas que vieram antes dele, que são seus ídolos e referências. Entre os artistas que Marcelo admira muito estão Almir Sater, Geraldo Azevedo, Renato Teixeira, Vital Farias, entre outros.
Para concluir o álbum, Viola de Xadrez é uma composição instrumental que faz referência à tradicional Fábrica de Instrumentos de Cordas Xadrez. A loja nasceu no interior de São Paulo e ganhou a admiração de vários violeiros espalhados pelo Brasil.
Gravado pela produtora independente INSP Music, produzido e dirigido por Phael Martins, o disco contou com participações de outros seis músicos e instrumentistas da Serra Gaúcha. São eles: o contrabaixista Augusto Krüger, o violinista Riel Diniz, o sanfoneiro Paulo Santos e o guitarrista Celo Bueno. Na percussão, Luana Maia e Pablo Martins. O disco foi mixado e masterizado por Ariel Ataíde e todo o projeto gráfico e a ilustração da capa é obra de Rafael Pietragalla.
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Sobre a artista
Marcelo Mai é natural de Catanduva, interior de SP e hoje reside em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. Apesar de atuar como terapeuta integrativo, sempre encontrou na música o refúgio para seus mais profundos sentimentos e percepções. Escreve e canta quando dá vontade em meio a seus afazeres diários. Iniciou as gravações do Sonho de Mato no ano de 2021, com algumas das canções que compôs ao longo dos últimos seis anos da sua vida, realizando o lançamento deste trabalho em Maio de 2023.
SERVIÇO:
Álbum Sonho de Mato, de Marcelo Mai
Disponível nas plataformas de streaming Spotify, Apple Music, Deezer e TIdal
Acesso em: https://onerpm.link/
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