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Up! Remodelação Glútea com PMMA

15 de Abril de 2023

Dra. Taís Caetano explica como funciona o preenchimento e harmonização do bumbum com PMMA

Cercado de mitos e desinformação, o Polimetilmetacrilato (PMMA) é um procedimento bastante utilizado para remodelação dos glúteos, seja para dar volume ou mesmo para corrigir imperfeições. Liberada pela Anvisa, a substância é uma aliada para quem busca um bumbum perfeito. A médica que atua na área de saúde, estética e bem-estar, Taís Caetano, explica os usos do preenchedor.

“A remodelação do bumbum com PMMA é um procedimento estético recomendado para pacientes que desejam melhorar o contorno e o volume dos glúteos. O preenchedor é injetado na região dos glúteos para aumentar o volume, tratar flacidez e melhorar a aparência geral do bumbum.”

A médica destaca, porém, que, apesar das vantagens do uso dessa substância na estética do glúteo, o bom senso também deve ser levado em consideração. “É importante lembrar que o uso do PMMA para aumentar o volume dos glúteos deve ser feito com cautela, pois o excesso pode resultar em aparência pouco natural. É importante prezar pelo senso estético”.

O procedimento funciona através da moldagem do glúteo com a aplicação do PMMA. “O procedimento de remodelação do bumbum envolve a administração do produto à nível muscular, esculpindo o que desejamos melhorar, até que o resultado desejado seja alcançado. O procedimento é realizado em clínica médica, com anestesia local”, explica a médica Taís Caetano.

A especialista explica que uma ação natural do corpo ajuda a garantir o volume mesmo após o fim do preenchimento. “Quando realizamos o procedimento, o PMMA encontra-se com um diluente, que é absorvido ao longo das primeiras semanas. Por isso, é natural observarmos uma redução inicial do volume e depois, observamos o bumbum crescer novamente pela atração de macrófagos e estimulação de colágeno”.

Além desse cuidado com os exageros, os pacientes que buscam esse procedimento também devem ficar atentos à qualidade do profissional e do produto. “Os riscos e complicações, na maioria das vezes, podem acontecer por erro de técnica, má qualidade do produto ou se for injetado em excesso. No entanto, quando o procedimento é realizado por um profissional experiente e qualificado, seguindo todas as precauções de segurança e usando um produto autorizado pela ANVISA, o uso é seguro e eficaz”, alerta a especialista.

A médica reforça que antes do procedimento, os pacientes devem passar por avaliação médica e exames laboratoriais para garantir um procedimento seguro. Por não envolver cortes ou incisões, o procedimento é considerado pouco invasivo, mas demanda cuidados após a realização.

“As pacientes apresentam um desconforto, inchaço e hematoma após o procedimento. O paciente pode manter suas atividades habituais, apenas exercícios físicos e exposição solar pedimos para suspender por 15 dias”, adverte a médica Taís Caetano. Ela garante, porém, que os resultados podem ser percebidos imediatamente, mas levam até 6 meses para estabilização completa.

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