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Ghabi vive uma rotina intensa se dividindo entre o lado profissional, como cantora e empresária, e o pessoal como mãe de dois meninos, João Pedro e Davi. Ainda que consiga conciliar muito bem, confessa sentir que há uma forte cobrança e muito preconceito por parte da sociedade.
“Infelizmente, a sociedade é cruel com a mulher,
e faz a gente acreditar que a idade é um limitador para recomeçarmos, seja na profissão, no amor, nos estudos”, diz a artista. No entanto, isso nunca foi uma barreira para que ela deixasse de seguir lutando para dar o seu melhor. “Se a gente não encher o peito e acreditar que a gente pode, acabaremos sucumbidas por todos os empecilhos que colocam pra gente”, acrescenta.
A cantora ressalta que as pessoas podem e devem seguir seus sonhos profissionais, independente do momento pessoal que esteja vivendo. “Desde meninas fazem a gente achar que o ‘certo’ é nos formarmos e nos casarmos até os 25, engravidarmos até os 30, e depois parece que pra gente só resta envelhecer e ver a vida passar passivamente. De jeito nenhum! A gente pode e deve fazer muito mais do que isso. Estamos cada vez mais ativas, antenadas, longevas e saudáveis. Estamos prontas pra revolução. Coragem, meninas! Não existe nada mais poderoso do que uma mulher disposta a realizar alguma coisa. Só vamos!”, diz.
Para Ghabi, não desistir é um dos maiores exemplos para transmitir aos filhos. “Sempre penso que uma mãe feliz faz um filho feliz, e que a gente não pode, ou pelo menos não deve, deixar de viver o que sonhamos, ainda que pausemos um pouco os planos até que eles cresçam um pouquinho mais”, declara
