Na próxima segunda-feira: João Suplicy "Samblues" no SESC Carmo

Perto de comemorar 25 anos de carreira, projeto do cantor promove uma fusão de gêneros

Através do seu peculiar violão, por vezes distorcido, onde mescla influências tanto do Samba como do Blues, sem deixar de lado suas inúmeras vertentes, João Suplicy promove uma fusão de gêneros de forma instigante.

A mistura também se faz presente na sonoridade híbrida do projeto e no seu repertório, que conta com 10 canções autorais e 6 releituras de clássicos da música brasileira, como Disritmia (Martinho da Vila) e As rosas não falam (Cartola).

Algumas diferenças entre os dois gêneros que tiveram sua origem como consequência da diáspora africana, são abordadas na faixa autoral “Lágrimas de um Blues” com participação de Leci Brandão, numa reflexão sobre a ausência do batuque no gênero norte-americano, enquanto a envolvente “Quando a Bahia se mudou pra lá”(parceria com Mombaça) fala da origem do Samba e dos seus infinitos desdobramentos.

Na instrumental “Sambluseando”, João dialoga com Vitor da Candelária, que por sua vez traz a sonoridade de uma escola de samba. Outros parceiros são Alice Ruiz, na faixa “Tem gente” e Gabriel Moura em “Uma dose e um café".

Assim é o álbum SAMBLUES que, após o lançamento de diversos singles, chegou nas plataformas digitais no final de 2022.