Segundo testemunhas, esta não teria sido a primeira vez que a vítima foi agredida pelo companheiro
Um homem foi morto pela esposa no bairro Jardim Galante, em Cedral-SP, na madrugada desta segunda-feira (20/3). De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mulher de 43 anos agiu em legítima defesa, já que estava toda machucada, com hematomas, cortes e lesões pelo corpo, causados pelo companheiro.
Foto: Luiz Aranha/Gazeta do Interior |
A Polícia Militar foi acionada por volta de 0h15, para a ocorrência. No local, a equipe encontrou a mulher na rua suja, com sangue e machucados. Ela testemunhou que houve um desentendimento com o companheiro, que teria lhe atingido com socos no rosto e tórax. Em seguida, ele pegou uma faca e a golpeou, atingindo o antebraço esquerdo, causando um corte.
Em meio à briga, ela conseguiu tirar a faca das mãos do agressor e o acertou com um golpe no pescoço. O homem de 44 anos chegou a ser socorrido e levado primeiro para o Posto de Saúde local e transferido para o Hospital de Base, onde não resistiu aos ferimentos.
Ainda de acordo com o documento, “a autoridade policial compareceu ao local dos acontecimentos, onde se encontrava o corpo da vítima em decúbito dorsal (deitado de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados), rodeado por grande quantidade de sangue, não se observando sinais de luta corporal, sendo avistada sobre uma cama a faca utilizada nas agressões físicas das partes”.
Vizinhos afirmaram aos agentes que ouviram “a mulher gritar por socorro, afirmando que não se tratava da primeira vez que a vítima foi agredida pelo companheiro”. Além disso, o casal estaria anteriormente em frente à residência, ingerindo bebida alcoólica, quando o marido começou a agredir a vítima.
No boletim de ocorrência consta que o homem teria dito a companheira no momento da briga “que iria lhe arrancar a buchada”. A vítima afirmou que achou que apenas tinha o atingido, não matado. A perícia foi acionada ao local e realizou os trabalhos necessários e inquérito foi instaurado para investigar o caso, registrado como ‘homicídio consumado’ com ‘legítima defesa’.