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Al-Hilal ou Real Madrid? Quem é o favorito na final do Mundial de Clubes

9 de Fevereiro de 2023

A Betfair calculou as chances de título para os finalistas do Mundial da FIFA; Rivaldo comenta sobre as mudanças no futebol global

TROFÉU OFICIAL DO MUNDIAL DE CLUBES FIFA
Foto: Licença CC

Os representantes da Liga dos Campeões da Ásia e UEFA Champions League são os finalistas da edição de 2023 do Mundial de Clubes FIFA. Al-Hilal e Real Madrid se enfrentam neste sábado, às 16h00, no estádio Rabat, no Marrocos, e a Betfair, especialista em análises esportivas, calculou as chances de cada clube na final. Confira quem tem mais probabilidades de título de acordo com a Betfair.

Segundo a Betfair, as principais chances de título ficam com o Real Madrid: são 87% (odd de 1.1) de chances dos espanhóis levarem o oitavo título mundialO clube árabe, campeão da Champions Asiática, apresenta apenas 13% (7.0) de probabilidade de conquistar seu primeiro mundial. 

O Al-Hilal surpreendeu e venceu o Flamengo nas semifinais do Mundial, por 3 a 2, com gols de Salem Al-Dawsari, duas vezes de pênalti, e Vietto.Pelo lado do Flamengo, o atacante Pedro marcou os dois gols. Já os galáticos de Madrid, levaram a melhor sobre o Al-Ahly, vice-campeão da Copa da África por 4 a 1. Os gols foram de Ali Maâloul pelo time do Egito. Vini Jr, Valverde, Rodrygo e Sérgio Arribas garantiram a classificação do Real Madrid para a final.

E o trio de jogadores do Real Madrid aparece com as maiores chances de marcar gol na partida segundo prognósticos da Betfair: São 60% (1.6) chances de Benzema balançar as redes na final, Mariano (1.8) aparece com 55% e os brasileiros Rodrygo (47% com odd de 2.1) e Vinícius Júnior (45% com odd de 2.2). Do lado dos árabes, Moussa Marega, é o atleta árabe com mais chances de marcar um gol a qualquer momento com 26% (odd de 3.8), seguido de perto pelo brasileiro Michael, que tem 16% (6.0) de balançar as redes na final.

Ao se tratar de uma decisão, mesmo com o forte favoritismo dos espanhóis. Segundo a análise da Betfair, há 16% de chances da partida terminar empatada no tempo normal e ir aos pênaltis.

Flamengo x Al-Ahly pelo terceiro lugar

Campeão mundial da edição de 1981, o Flamengo decidirá o terceiro lugar contra o Al-Ahly do Egito neste sábado (11), às 11h30, em Tanger, no Marrocos.

O campeão da Libertadores ainda não conseguiu engrenar na temporada de 2023 sob o comando de Vítor Pereira. Foram oito jogos entre os meses de janeiro e fevereiro, cinco utilizando a equipe titular, tendo duas derrotas expressivas na final da Supercopa contra o Palmeiras e pelas semifinais do Mundial contra o Al-Hilal.

Na análise da Betfair, o confronto de terceiro lugar tem 73% de probabilidade do Flamengo vencer a partida e conquistar o terceiro lugar no Mundial. Já a equipe egípcia, possui apenas 26% de terminar em terceiro. A possibilidade da partida terminar empatada no tempo normal aparece com 23%.

Gabigol e Pedro são os jogadores com maiores chances de marcar no duelo: Gabigol possui 55% de marcar na partida e Pedro, marcador de dois gols nas semifinais aparece com 53% de chances de balançar as redes no sábado.

Rivaldo comenta sobre as dificuldades dos brasileiros e as mudanças do futebol global

Em entrevista à Betfair, Rivaldo fez uma análise de como eram os enfrentamentos dos brasileiros no passado, e a influência da globalização no futebol atual: “O futebol brasileiro não tem um campeão mundial há mais de 10 anos e parece estar perdendo alguma capacidade de brigar com clubes europeus e estrangeiros nas decisões, algo que não acontecia nos anos 80 e 90. Mas isso é algo normal se olharmos para o fato de que os brasileiros nesses anos praticamente mantinham seus melhores jogadores e os clubes europeus não contratavam tantos jogadores de fora”, analisou o embaixador da Betfair.

“Hoje, os melhores clubes europeus são seleções mundiais com os melhores jogadores de cada país, incluindo do Brasil, e isso os fortalece e fragiliza o futebol brasileiro. Por essa razão, a situação tende a se manter assim, pois os melhores jogadores brasileiros saem cedo do país e isso dificulta a competitividade de nossos times contra as grandes estrelas mundiais que estão pelo mundo afora”, afirmou Rivaldo à Betfair.

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