Há 47 anos o artesão da carne Marcos Bassi iniciava a difusão do corte de carne Fraldinha no Brasil. Antes considerada como carne de segunda qualidade, hoje é o segundo corte de churrasco mais vendido do Brasil, ficando apenas atrás da picanha. Logo na primeira mordida, é possível perceber a textura macia e suculenta que se desmancha na boca, surpreendendo até os paladares mais exigentes.
A boa notícia é que no último mês de novembro de 2013, a Fraldinha do Bassi foi premiada como patrimônio gastronômico de São Paulo, pelo Caderno Paladar do Jornal O Estado de São Paulo.
Para comemorar essa alegria e consagração, o Templo da Carne realiza o 2o. Festival da Fraldinha no Restaurante Templo da Carnedurante todo o mês de janeiro de 2014, evento que passa a fazer parte do calendário anual do restaurante.
O festival oferecerá um menu especial que serve de 3 a 4 pessoas, que inclui couvert completo, a deliciosa Fraldinha servida em espeto exclusivo da mesa, arroz do cozinheiro, farofa especial e uma cerveja Heineken de 600 ml para acompanhar, pelo valor único de R$ 228,00.
Marcos Bassi teve o primeiro contato com a Fraldinha em 1967, quando ainda trabalhava com a mãe na casa de carnes, da rua Humaitá. Pela casa de carnes passavam ingleses, italianos, holandeses e franceses. Foi ali que Bassi aprendeu muito com os exigentes clientes estrangeiros que moravam na região da avenida Paulista.
.Um belo dia uma senhora francesa entrou na casa de carnes e pediu para Marcos uma peça de bavette. Bassi, como já era chamado pelos clientes, ficou parado em frente a senhora sem saber o que dizer, pois nunca tinha ouvido falar nada sobre o corte. A senhora explicou diversas vezes como era o corte, uma carne fina, sem músculo, muito macia e sem gordura nenhuma, mas mesmo assim ele não conseguiu identificar.
Foi então que Bassi convidou a senhora para entrar dentro do açougue, e ali mesmo, mostrou uma carcaça de boi inteira. Bassi foi apontando para os cortes e juntos acharam a tal da bavette.
Durante muito tempo Bassi separava diversas peças do corte para a senhora buscar, ela adorava a carne, fritava com manteiga na frigideira de ferro. De repente a senhora sumiu, já havia passado 2 semanas e as bavettes ficaram lá, encalhadas na geladeira do açougue. Como ninguém conhecia o corte e nem o modo de preparo, ficaria difícil vender para outras pessoas.
Naquela época, Bassi já tinha uma churrasqueira onde preparava diversos assados para serem levados ou servidos ali mesmo, costumava oferecer petiscos enquanto os clientes aguardavam seus pedidos.
Então a bavette foi para a churrasqueira!
Mas como fazer? Na grelha ficou seca, errou o ponto do sal e estragou a carne. No forno não deu certo também. Então ela foi para o espeto, compactou a carne e deixou assando na parte alta da churrasqueira.
O resultado foi um sucesso, a peça era fatiada em pequenas lascas e servida com molho vinagrete dentro de um pão francês.
Anos depois, já no seu clube do churrasco, durante uma discussão sobre o significado do nome bavette, Eduardo Borgherth por conta de uma confusão ou brincadeira, disse que bavette significava fralda em francês, fraldinha de neném, quando na verdade, a palavra significa babador.
Então José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, disse que esse seria o nome, e logo batizou o corte como Fraldinha.
Templo da Carne de Marcos Bassi
Rua Treze de Maio, 668 – Bela Vista
Tel.11-3288-7045
Horário de Funcionamento:
- Segunda à sábado das 11hs as 0:00hs
- Domingo das 11hrs as 18hs
Cartões: Todos
Serviço de manobrista R$ 15,00
Acesso para deficientes
Música ambiente
Ar condicionado
120 Lugares
Wi Fi
www.marcosbassi.com.br