Dermatologista explica a importância dos filtros para saúde da pele, principalmente para prevenção do câncer
O verão está aí. A estação do ano que todo mundo quer aproveitar a praia, piscina, ficar ao ar livre. Está tudo liberado desde que atenção esteja redobrada para os cuidados. Isso significa usar protetor solar, mas de forma adequada. Você sabe como?
A dermatologista, Gabriela Bernhard, vai nos ajudar. A especialista explica que o erro mais comum está na quantidade aplicada. “Se for menos que o recomendado, a proteção não estará adequada. Para evitar a queimadura solar ou os efeitos nocivos a longo prazo como o envelhecimento precoce e até câncer de pele, é imprescindível que a aplicação seja correta. Outro erro frequente é não reaplicar o filtro solar ao longo do dia a cada 3 ou 4 horas ou após suar, mergulhar”, detalha.
O alerta é importantíssimo. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil. Representa 30% de todos os tumores malignos, de acordo com dados do Instituo Nacional do Câncer. De olho nesses números esse mês ficou conhecido como dezembro laranja. É uma campanha de prevenção do câncer de pele promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para conscientização da população.
Outra dúvida frequente é sobre qual protetor comprar. “O FPS acima de 30 irá proteger a pele adequadamente. Para o rosto, é importante usar um filtro solar adequado para o tipo de pele (oleosa, mista, normal ou seca), para facilitar a adesão. Os filtros solares com cor, costumam proteger melhor contra a luz visível, que não causa câncer de pele mas pode favorecer o aparecimento de manchas na pele”, esclarece a dermatologista.
Um ponto importante: protetor solar são apenas cosméticos de uso tópico. “Os chamados fotoprotetores orais, na verdade, são antioxidantes que podem ajudar a evitar os danos que os raios UV provocam na pele, mas não protegem a pele de queimaduras solares, então não podem substituir os protetores solares de forma alguma. São apenas uma ajuda a mais”, finaliza a Dra. Gabriela Bernhard, dermatologista.