Quatro crianças foram encontradas mortas em uma casa em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre-RS, na noite de terça-feira (13/12). As crianças tinham 3, 6, 8 e 11 anos de idade. O pai, David da Silva Lemos, de 28 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (14/12) em um hotel de Porto Alegre-RS. As informações são do Portal Metrópoles.
Pai teria matado quatro filhos para se vingar da mãe das crianças | Foto: Reprodução/ Redes sociais |
Em depoimento informal aos policiais, David disse que deu um chá para as crianças dormirem e as matou, sufocando-as com um travesseiro e desferindo facadas.
No entanto, ao chegar na delegacia, o homem ficou em silêncio e não fez declarações. A Defensoria Pública é responsável pela defesa dele.
Casa onde quatro crianças foram encontradas mortas em Alvorada | Foto: Divulgação/IGP |
Motivação
As quatro crianças assassinadas eram filhas de David com uma mesma mulher. O casal tinha se separado, e os filhos iriam voltar para a casa da mãe.
A avó das vítimas falou com a RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, e disse que a motivação do crime foi o término do casal.
“Ele já agrediu minha filha. Já tinha acabado o relacionamento, não tinha mais nada a ver, mas ele fez para atingir minha filha, com certeza, da pior forma que tem. Ele é um covarde”, disse a avó Idenise Martins da Silva.
Suspeito preso por morte dos quatro filhos em Alvorada | Foto: Eduardo Paganella/RBS TV |
Segundo o delegado do caso, Augusto Zenon, o suspeito relatou ter dado um chá para as crianças dormirem.
"Cada uma das crianças ele ia levando para dentro da casa, fazia a criança dormir. Ele já tinha aplicado um chá nas crianças, nos referiu que foi um chá que ele deu na segunda-feira [12] pela manhã e que ele ia levando as crianças pra casa e a criança dormia e ele sufocava a criança com o travesseiro. Isso foi feito na criança mais nova e nas maiores ele fez a mesma coisa e depois deu as facadas. As crianças mais velhas foram golpeadas no peito e nas costas com mais de 10 facadas".
O caso está sendo investigado pelo delegado Augusto Zeon, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.