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De olho no Top 10, surfista brasileiro encara última etapa do Mundial em busca da elite

25 de Novembro de 2022

A partir deste final de semana, Ed Groggia entra no mar do Havaí para encarar o Haleiwa Challenger

Ed Groggia manda bela manobra durante competição
Crédito: Damien Poullenot

Um dos mais emblemáticos locais do surf mundial, o Havaí (EUA) está pronto para definir os surfistas que vão competir na elite na próxima temporada. E a ‘Brazilian Storm’ chega confiante para, a partir deste sábado (26), encerrar o ano em alta no Haleiwa Challenger e garantir mais atletas no WCT de 2023. Entre eles, o paulista Edgard Groggia. 

Com grande consistência ao longo do ano, Ed aparece na 18ª posição do ranking, a pouco mais de 4 mil pontos de diferença para o 10º colocado, o australiano Dylan Moffat. De olho em uma das 10 vagas para elite, o brasileiro confia na sua performance. “A temporada no Challenger Series tem sido muito boa. Estou feliz pela minha constância, pois, em todas as etapas, eu fui avançando bastantes baterias. As ondas não são iguais às da elite, mas o nível é tão bom quanto, pois muitos deles já estiveram na elite, chegaram perto ou sonham com isso. Então, estou na briga”, avalia o atleta agenciado pela TheOne Management. 

Groggia vai estrear na competição no round entre 64 atletas, na 11ª bateria, ao lado dos americanos Nat Young e Conner Coffin, além do vencedor da sexta bateria na rodada de abertura. Vale lembrar que ambos os concorrentes aparecem atrás do brasileiro no ranking. 

“Não vai ser nada fácil. São os melhores do mundo em busca do mesmo objetivo. Esse é o meu segundo ano nesse local. Da última vez, eu tive uma boa performance, o que me dá mais confiança, pois, surfando bem, o resultado virá. Logo, chegarei com mais experiência e espero dar o meu melhor. Estou tranquilo, feliz por mais um ano estar brigando pela vaga. A expectativa é alta. Quando tocar a buzina, vamos bateria por bateria, em busca do melhor”, completa o atleta.  

No Top 10, o Brasil conta com João Chianca, na oitava posição. Michael Rodrigues (12º) e Alejo Muniz (17º) também brigam pelas vagas. Além disso, o País ainda contará com a jovem promessa Ryan Kainalo, de apenas 16 anos, que recentemente ganhou a etapa do Mundial Jr, no Peru, e fechou a temporada como o segundo melhor latino-americano na sua categoria.

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