A dermatologista fala sobre tratamentos minimamente invasivos como Plasmage e Ultraformer, capazes de combater a flacidez na região dos olhos
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Pálpebras caídas, excesso de pele, flacidez e rugas marcadas na região dos olhos são algumas das queixas mais frequentes em consultórios de dermatologia. Há até pouco tempo, a cirurgia era considerada o melhor método para tratar esses problemas. Atualmente, entretanto, procedimentos menos invasivos já são capazes de oferecer um resultado muito bom para quem quer se livrar das marcas da idade na pele, como explica a dermatologista Drª. Gabriela Bernhard.
A especialista pontua que o tratamento desses problemas deve começar assim que o paciente percebe a pele mais flácida ao redor dos olhos. A avaliação é simples: basta pinçar a pele da pálpebra delicadamente com a ponta dos dedos. Se ela demorar a voltar ao seu estado normal, é sinal de que já há flacidez.
O tratamento convencional para quem apresenta pálpebras caídas é uma cirurgia chamada blefaroplastia. “No entanto, muitas vezes a flacidez está apenas começando e a cirurgia ainda não seria indicada”, explica Drª Gabriela. “Também há pessoas que não querem passar por um procedimento mais invasivo, cujo tempo de recuperação é mais longo”, afirma. Nesses casos, de acordo com a médica, o mais indicado é um procedimento minimamente invasivo, como o Plasmage ou o Ultraformer.
Drª. Gabriela Bernhard explica que o Plasmage é uma tecnologia para tratar problemas como flacidez e rugas sem agulhas e sem cirurgia, além de estimular a produção de colágeno. O equipamento usado nesta técnica é uma plataforma que permite modular energia de acordo com o tratamento que se deseja realizar. Ela só pode ser adquirida e operada por médicos. “O plasma fracionado usado no procedimento é seguro e a recuperação é rápida, levando em média 5 dias”, detalha Drª Gabriela. “Podemos realizar entre uma e três sessões, dependendo da necessidade”.
Já o Ultraformer é outra técnica não invasiva que combate a flacidez e as bolsinhas de gordura na região dos olhos, ajudando a levantar o olhar. Depois do procedimento, nenhum tempo de recuperação é necessário. “Podemos inclusive associar esses dois tratamentos para efeitos ainda melhores e mais duradouros. Depois, é recomendado repetir os procedimentos anualmente para otimizar e manter os resultados”, explica a dermatologista.
Ela observa, no entanto, que casos muito avançados realmente podem precisar de cirurgia. “Temos que alinhar as expectativas junto ao paciente”, afirma. A médica lembra, ainda, que nenhum tratamento é definitivo, nem mesmo a cirurgia, já que continuamos envelhecendo e perdendo colágeno com o passar dos anos.