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Dra. Marina Magalhães tira dúvidas sobre o laser íntimo

27 de Outubro de 2022

Médica fala da indicação e os principais benefícios da técnica que conquistou as celebridades

Foto: Divulgação

Uma terapia moderna e com ótimos resultados”. Essa é a definição da Dra. Marina Magalhães sobre o laser íntimo. A terapia ganha mais espaço a cada dia e pode ser a solução para o sofrimento de milhares de mulheres. A especialista explica que o procedimento é baseado na aplicação de energia em vulva ou vagina, ou seja, cuida de aspectos tanto internos quanto externos.

Existem diversas aplicações para o uso desta terapia sendo a principal delas a atrofia genital do pós-menopausa que é o ressecamento que acontece devido à queda dos hormônios nesta fase da vida”, acrescenta a ginecologista.

A terapia ainda pode ser usada para tratar perdas urinárias, flacidez vaginal, escurecimento da vulva, dor na relação sexual e outros quadros. Além disso também pode ser usada para cirurgias estéticas porque diferente dos bisturis elétricos comuns tem um menor efeito térmico e gera uma melhor e mais rápida cicatrização.

Esta função pode ser usada para a chamada ninfoplastia ou labioplastia, que consiste na redução dos pequenos lábios quando eles causam prejuízo estético ou dores da relação sexual e desconforto no uso de determinadas roupas”, explica a médica.

No entanto, Marina Magalhães destaca que a estética é somente um dos pilares de tratamento. “Temos grandes benefícios na parte funcional, ajudando melhorar a produção de colágeno gerando uma regeneração local e assim atuando em diversas queixas”.

O procedimento é considerado rápido. Em média são realizadas de 3 a 4 sessões com intervalos de 30 a 40 dias. “A terapia é muito tranquila. Quando realizado intravaginal é indolor e quando em vulva (região externa) é preciso um pouco mais de cuidado. Deve ser utilizado um creme anestésico 40 minutos antes do procedimento para menor desconforto da paciente”, pontua a Dra. Marina Magalhães.

A ginecologista alerta que manutenção é recomendada anualmente podendo variar de paciente para paciente e que o tratamento não deve ser realizado em gestantes, pacientes menstruadas ou com alguma infecção vigente.

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