Foragido da Justiça, ele foi detido pela Polícia Federal na quinta-feira (13/10)
A Polícia Federal (PF) prendeu, na quinta-feira (13/10), o empresário Thiago Brennand, 42, em Abu Dhabi. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (14/10) pela delegada Ivalda Oliveira Aleixo, do Departamento de Capturas da Polícia Civil de São Paulo. As informações são da CNN Brasil.
Thiago Brennand é investigado sob a suspeita de 11 crimes sexuais pelo Ministério Público de São Paulo | Foto: Reprodução/ Instagram |
Inicialmente, a PF informou que a prisão havia ocorrido em Dubai. Contudo, a própria instituição corrigiu a informação e apontou que o local correto é Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Thiago Brennand é acusado de lesão corporal, tentativa de feminicídio e corrupção de menores. A prisão preventiva foi decretada pela 6ª Vara Criminal de São Paulo no último dia 27, após o empresário não retornar ao país para cumprir as condições impostas pela Justiça. Ele aguardará os trâmites relativos ao processo de extradição.
Em nota (leia íntegra abaixo), o Ministério Público de Estado de São Paulo (MP-SP) afirma que Thiago Brennand “cometeu os crimes de estupro (cinco vezes), cárcere privado, tortura, lesão corporal de natureza gravíssima, coação no curso do processo, constrangimento ilegal (três vezes), ameaça (quatro vezes), registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes). O tatuador que, a pedido do empresário, colocou as iniciais dele na vítima foi denunciado pelos crimes de tortura e lesão corporal gravíssima”.
A Interpol afirmou que não comentará o caso. Procurada pela CNN, a defesa de Thiago Brennand disse que não vai se manifestar.
Leia a íntegra da nota do MP-SP:
Preso na noite de quinta-feira no exterior em virtude de ordem judicial expedida a pedido do Ministério Público de São Paulo no processo em que responde por lesão corporal e corrupção de menores, o réu foi alvo de nova denúncia apresentada pelo MPSP nesta sexta-feira (14/10).
De acordo com a Promotoria de Porto Feliz, que pediu a decretação de nova prisão preventiva, ele cometeu os crimes de estupro (cinco vezes), cárcere privado, tortura, lesão corporal de natureza gravíssima, coação no curso do processo, constrangimento ilegal (três vezes), ameaça (quatro vezes), registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes). O tatuador que, a pedido do empresário, colocou as iniciais dele na vítima foi denunciado pelos crimes de tortura e lesão corporal gravíssima.