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Empresário morto fuzilado em Ribeirão Preto-SP devia mais de R$ 500 mil a banco

6 de Outubro de 2022

Ele possuía dívida de R$ 500 mil, mas a família acredita que isso não tenha relação com o crime. Irmã da vítima espera que quebra do sigilo telefônico ajude a explicar o motivo do assassinato

Fuzilado quando deixava uma academia na cidade de Ribeirão Preto-SP, o empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho, de 35 anos, possuía dívidas no valor total de R$ 500 mil. De acordo com informações do portal UOL, o rapaz, que era dono de um bar e de uma loja de revenda de carros e pneus, fez duas aberturas de crédito em 2021 com a mesma instituição bancária, uma de R$ 300 mil e outra de R$ 200 mil.

Empresário foi morto em Ribeirão Preto | Foto: Reprodução/Instagram

A dívida nunca foi paga, e o valor chegou a ser cobrado judicialmente pelo banco. A irmã da vítima, Ana Cláudia Mazzuca, porém, acredita que o assassinato não tenha relação com o valor.

"Ele é empresário e trabalhava diretamente com o público. Acreditamos que ele fez os empréstimos devido à crise que a pandemia gerou. Em nada tem relação esse fator com o crime", disse. "As pessoas estão tentando desviar o foco para coisas que não fazem sentido."

Entenda o crime

A família tenta entender o que teria causado a morte de Luiz Cláudio. O empresário foi baleado por bandidos no dia 29 de setembro, e a polícia trata o caso como execução pela forma como o crime ocorreu.

Dois bandidos desceram de um veículo armados com um fuzil e um revólver e deram início a repetidos disparos na direção do caro de Luiz Cláudio, que não teve chance de se proteger. Depois, fugiram do local.

Porshe de empresário morto periciado em Ribeirão Preto, SP, após tiros de fuzil e pistola | Foto: Divulgação

"Muito se fala nas redes sociais sobre os possíveis motivos de terem executado o meu irmão, mas de concreto não sabemos nada e nem a polícia sabe ainda. O que sabemos é que com o acesso às ligações que ele fez e recebeu, novas pessoas serão chamadas para prestar depoimento", comentou Ana Cláudia.

Segundo a mulher, seu irmão era uma pessoa quieta e reservada, que não dava motivos para preocupação. Ela acredita que a quebra do sigilo telefônico do rapaz possa ajudar a família a entender o crime.

"Quem tem um fuzil em casa? Não sabemos se ele tinha alguma rixa na cidade, algum desafeto ou qual a motivação do crime. Não temos nem um norte sobre o que pensar nesse momento. Acreditamos que com a quebra do sigilo telefônico alguma pista possa aparecer a esperamos que, nos próximos dias, a polícia consiga nos dar respostas."

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