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Padrasto que espancou e quebrou costelas de menino junto com mãe é encontrado morto; mãe é presa

6 de Outubro de 2022

Menino de quatro anos foi agredido em São Vicente, no litoral de São Paulo, no fim de setembro. Casal sumiu após o episódio. Polícia acredita que homem tenha sido assassinado.

O padrasto do menino, de 4 anos, que foi espancado pela mãe, foi encontrado morto nesta quarta-feira (5/10), em São Vicente, no litoral de São Paulo. O homem também teria agredido a criança, que teve oitos costelas quebradas e um braço fraturado. As informações são do Rápido no Ar.

Padrasto foi assassinado após espancar o enteado em São Vicente-SP | Foto: Divulgação

De acordo com a Polícia Civil, o corpo do padrasto da vítima, identificado como Julian, foi encontrado na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Parque das Bandeiras.

O homem usava um casaco cinza, blusa preta e bermuda estampada azul. Segundo a Polícia Civil, o homem foi assassinado, uma vez que o corpo tinha marcas de tiros na região do tórax, no olho direito e nas mãos.

A morte do homem é investigada pela Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande-SP, entretanto, detalhes sobre o caso serão preservados, pois a história segue em segredo de Justiça.

O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Vicente.

O menino saiu da UTI pediátrica da Santa de Casa de Santos nesta terça-feira (4/10), mas segue internado em enfermaria sem previsão de alta.

Mãe é localizada e presa

A Polícia Civil em São Vicente, no litoral de São Paulo, prendeu, na noite desta quarta-feira (5/10), a mulher suspeita de agredir brutalmente o próprio filho, de quatro anos, junto com o padrasto.

Mulher suspeita de agredir o filho é presa no litoral de São Paulo | Foto: Reprodução/TV Tribuna

A mulher, identificada como Julia Cristina Pereira, fugiu após o crime e havia se escondido, nos últimos dias, na cidade de Itanhaém, que também fica na Baixada Santista. Ela foi encontrada por policiais do 2º DP de São Vicente, na casa de familiares, e não resistiu à prisão. 

No mandado de prisão, o juiz pontua que "há fortes indícios da autoria dos crimes pela averiguada [mãe], em especial pelas declarações das Conselheiras Tutelares, filmagens e relatório de investigação policial". Segundo as autoridades, o crime supostamente cometido pela mãe "é gravíssimo" e, por isso, ela deve ser encontrada imediatamente.

Além disso, o Ministério Público ponderou que "a forma como o crime foi praticado, bem como seus motivos, denotam que Júlia é uma pessoa de índole violenta e perigosa, capaz de agredir de forma cruel o próprio filho, criança em tenra idade". Por isso, segundo o documento, a prisão é necessária para evitar a "reiteração dessas supostas práticas lesivas".

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