Nesta sexta-feira (2/9), os promotores de Justiça de todos os núcleos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a adida do Departamento de Justiça dos Estados Unidos no Brasil, Karine Moreno, mantiveram uma reunião de trabalho na sede do MPSP, na capital paulista. Em pauta, esteve o aprofundamento da cooperação entre o Ministério Público e as autoridades americanas para o enfrentamento de organizações criminosas com atividades delituosas que transcendem as fronteiras.
De acordo com o secretário especial de Políticas Criminais, Arthur Pinto de Lemos Junior, a conversa com a representante do Departamento de Justiça integrou a extensa programação da reunião ordinária do Gaeco, que se estendeu por dois dias. "Foi a primeira vez que reunimos todo o time do Gaeco presencialmente depois da pandemia", disse Amauri Silveira Filho, que secretaria o grupo.
Na quinta, os promotores discutiram, entre outros temas, as Forças-Tarefas, a interface com a segunda instância, os recursos aos tribunais, as centrais de custódia, os núcleos especializados (Cyber e CIRA), o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), cuja presidência é exercida pela procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, e também os resultados, metas e diretrizes do Gaeco. Ainda na quinta, os promotores passaram por um treinamento sobre investigação criminal e blockchain ministrado por Tigran Gambaryan (diretor global de Inteligência e Investigação da Binance), Matthew Price (diretor de Inteligência e Investigações para as Américas) e Renato Barreto (especialista da companhia em investigações).
O promotor Leonardo Romanelli, coordenador do Núcleo de Inteligência e Gestão do Conhecimento (NIGC), apresentou aos colegas uma série de inciativas do setor, notadamente no front de aquisição de base de dados e novas ferramentas, no encerramento do encontro.
Fonte: MPSP