Fabiano Júnior Garcia, 37, trabalhava no 19º Batalhão da Polícia Militar de Toledo, deixou o plantão por volta das 19h de quinta e iniciou a sequência de assassinatos às 23h.
Um policial miliar matou a tiros oito pessoas, incluindo a mulher e os três filhos, e logo depois se matou na madrugada desta sexta-feira (15/7) no oeste do Paraná. As informações são do GCN Net.
PM Fabiano Junior Garcia, 37, matou a própria família no Paraná | Foto: Reprodução/ Redes sociais |
Fabiano Júnior Garcia, 37, trabalhava no 19º Batalhão da Polícia Militar de Toledo, deixou o plantão por volta das 19h na noite de quinta-feira (14/7) e iniciou a sequência de assassinatos por volta das 23h.
Além da esposa Kassiele Moreira, 28, entre os mortos estão a mãe do policial, de 78 anos, um irmão de 50 anos e os três filhos: uma garota de 12 anos e duas crianças mais novas, de quatro e nove anos, com tiro na cabeça.
O homem também tirou a vida de duas pessoas que estavam na rua, dois jovens de 17 e 19 anos, ainda não identificados.
De acordo com a PM, as duas primeiras vítimas foram a esposa e sua filha mais velha. Elas foram mortas dentro de casa, na região central da cidade de Toledo.
Na sequência, ele seguiu para a casa da mãe, Irene Garcia, onde também estava o irmão. Garcia então matou dois jovens que passavam perto do local.
Depois ele seguiu para a cidade de Céu Azul, a 64 quilômetros de Toledo, matando seus dois filhos mais novos. Ele voltou para a casa dele em Toledo, onde foi encontrado por policiais.
Foto: Reprodução/ Gazeta de Toledo |
Os PMs atiraram nos pneus do veículo de Garcia para impedir uma fuga. Então, ouviram um disparo e constataram que ele havia se suicidado.
Em nota, a PM local lamentou o crime e informou que Garcia não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos. Ele atuava como coordenador do policiamento da unidade desde 2020.
"Causou estranheza, tristeza e decepção para a corporação. Vai ser aberto um inquérito para apurar o caso e todo suporte para a família será dado", disse em entrevista nesta sexta o coronel Hudson Leôncio Teixeira.
Segundo o comandante, Garcia enviou áudios para a família e amigos explicando que a motivação do crime seria a separação de Kassiele Moreira. "Deu a entender que o fator motivacional para essa tragédia foi a separação deles, ele não estava aceitando a separação e também possuía algumas dívidas."