Caso ocorreu em Tarabai-SP. Ela ligava várias vezes ao dia dizendo coisas que não tinham nenhuma relação com o serviço policial
Uma mulher de 42 anos foi presa por fazer mais de 3 mil ligações telefônicas para “perturbar” as polícias civil e militar. Ela fez todas essas ligações entre março de 2021 e maio de 2022, em que dizia coisas aleatórias sem relação com o trabalho dos policiais. As informações são do Metrópoles.
A mulher irá responder pelo crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, previsto no artigo 265 do Código Penal, com pena de reclusão, de 1 a 5 anos, e multa | Foto: Polícia Civil |
O caso aconteceu em Tarabai, no interior de São Paulo. A mulher irá responder por atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, com penas de até cinco anos e multa.
Desde que a mulher começou a exagerar nas ligações telefônicas sem utilidade, a Polícia Civil tentou outras medidas, como uma medida cautelar que proibia a mulher de fazer essas ligações, mas ela não parou.
O delegado Rafael Guerreiro Galvão explicou que as ligações não eram os chamados “trotes”, mas sim ligações para conversar coisas sem relação com crimes ou o trabalho policial. Uma vez, por exemplo, ela disse que viu um gato abandonado na rua.
“É muito importante que a população respeite os serviços públicos emergenciais postos à disposição dos cidadãos e munícipes e fique ciente de que qualquer violação é passível de rápida investigação do usuário que está turbando as investigações. Isso pode levá-lo à responsabilização criminal”, concluiu Galvão.