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Gusttavo Lima faz live sobre polêmica de cachês: 'Estou a ponto de jogar a toalha'

31 de Maio de 2022

Cantor sertanejo diz que 'nunca se beneficiou do dinheiro público' e que sua vida 'sempre foi trabalhar'

Em meio a polêmica sobre cachês milionários de sertanejos em cidades pequenas, entraram na mira das diligências do Ministério Público, o cantor Gusttavo Lima fez uma transmissão ao vivo no seu Instagram no fim da noite dessa segunda-feira (31/5). Em um pronunciamento que durou cerca de 21 minutos, o cantor disse que nunca se beneficiou com dinheiro público. No final, ele chorou e qualificou os episódios recentes como uma “perseguição”. As informações são do Estado de Minas.

Gusttavo Lima postou desabafo após polêmica por shows e cachês de prefeituras | Foto: Reprodução/ Instagram

Nessa segunda-feira (31/5), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu uma investigação para apurar se houve irregularidades na contratação do cantor pela Prefeitura de Magé. Gusttavo Lima receberia R$ 1 milhão para realizar um show em 8 de junho na cidade.

Conforme levantamento da reportagem, a cifra milionária destinada ao artista é quase 10 vezes maior do que o Executivo pretende gastar em atividades artísticas e culturais no decorrer deste 

ano – exatos R$ 104.485,50. Ainda segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, as obras para construção, reforma e ampliação de creches municipais têm somente R$ 72 mil reservados.

No entanto, no entendimento do “Embaixador” – como também é popularmente conhecido –, não há nada demais nos valores celebrados nos contratos para suas apresentações. “Não é porque é uma prefeitura que vou deixar de cobrar o meu valor, pois tenho contas e funcionários para pagar. Quando o boleto chega no fim do mês, não tem choro e não tem vela”, enfatizou o sertanejo. 

Posteriormente, Gusttavo Lima também tratou com naturalidade o recebimento de altos cachês pagos pelo Poder Executivo. “Todos os artistas já fizeram ou fazem shows de prefeitura. É sobre valorizar a nossa arte! A única coisa que a gente tem pra vender é a nossa música. A gente paga as nossas contas com isso. A gente coloca comida na nossa mesa através do nosso talento”, declarou o cantor, enfatizando que mais de 500 funcionários dependem dele e sobrevivem das respectivas rendas para sustentar suas famílias. 

Não sei o porquê de tanto ódio e perseguição. Muitas inverdades sobre o meu nome e a minha carreira. Vocês sabem da minha índole e do meu caráter. (...) Minha vida sempre foi trabalhar. Em 2019, fiz quase 300 shows. Temos uma equipe gigante de colaboradores e funcionários que, a cada dia, nos ajuda a subir mais um degrau da escada. (...) Pago todos os meus impostos em dia”, afirmou. 

Por fim, o cantor avaliou que “ter as coisas (bens materiais) é como se fosse um crime”. “A gente não pode ter um avião legal? Eu comia abóbora com farinha na minha infância. Passei muitas necessidades e perrengues”, relembrou. “Do fel ao mel. Nunca imaginei que ser bem-sucedido traria tanta inveja. Às vezes, dá vontade de sumir pra ver se essa perseguição acaba”, finalizou. 

Confira a live abaixo na íntegra:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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