Audiência de custódia decidiu manter prisão preventiva; Ele foi encaminhado ao CDC de Tatuapé
Um rapaz de 20 anos, foi preso por suspeita de ter tatuado seu nome na testa da ex-namorada em Taubaté-SP. Neste domingo (22/5), ele foi transferido para o CDP de Taubaté, após uma audiência de custódia, que decidiram por manter a prisão preventiva. A mãe da jovem fez um boletim de ocorrência no último sábado (21/5), depois que a filha desapareceu por um dia, e foi encontrada com o nome do suspeito tatuado na testa. As informações são do Yahoo Notícias.
Mãe registra boletim de ocorrência após filha ser encontrada com tatuagem no rosto com o nome do ex-namorado em Taubaté | Foto: André Bias/ TV Vanguarda |
Ele foi detido por descumprimento de uma medida protetiva que o obrigava a ficar afastado da ex-namorada.
A mãe, Deborah Velloso, afirmou que a filha tinha duas medidas protetivas contra o ex, a primeira de 2021 e outra deste ano. À polícia, ela relatou que a filha saiu para um curso na sexta-feira (20/5) e não deu mais notícias. Desconfiada, ele foi até a rua onde o suspeito mora e viu a filha no carro dele. Quando ela voltou para casa, estava com a tatuagem no rosto e apresentava hematomas.
A mãe contou também que constantemente pedia que o jovem aceitasse o fim da relação.
Na troca de mensagens, Deborah tenta dissuadir o ex-genro da ideia de tentar retomar o relacionamento com a filha. Em resposta, o rapaz pediu para que Deborah parasse de lhe enviar mensagens. Ele ainda alegou que nada que ela falasse o faria mudar de ideia.
Em um outro momento da conversa, Deborah súplica ao jovem para se afastar da filha e explica que ele pode ser preso. Mas, mais uma vez o jovem reluta e declara que não há nada que pese contra ele. Entretanto, em outro trecho, ele confessa já ter batido muito na ex-namorada.
Velloso afirma ter medo de que o rapaz seja colocado em liberdade e mate a filha . Isso porque o jovem deve passar por uma audiência de custódia ainda neste domingo (22/5). A mãe argumenta que ele não pode ficar solto porque seria uma impunidade.
O caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Taubaté a partir de segunda-feira (23/5).