Tosador Ricardo Pavanelly relata experiência difícil com PET agressivo. Para evitar, donos de PET precisam redobrar a atenção e cuidar da parte comportamental
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Dentre todos os trabalhos que o famoso e experiente tosador Ricardo Pavanelly já realizou, há um no começo de sua carreira que o marcou profundamente. Foi quando atendeu o pedido para tosar um Chow Chow. Quando chegou lá qual foi sua surpresa ao se deparar com a forma como o cachorro, de uma raça com fama de tranquila, era terrivelmente nervoso e agressivo. “A partir daquele dia não trabalhei mais com animais agressivos”, recorda.
Para muitos donos de PETs queixas como as de Pavanelly podem parecer má vontade, mas é fato que o mau comportamento que um cachorro pode exibir prejudica os resultados da tosa e coloca em uma posição vulnerável. E quem quer que já tenha assistido ao Encantador de Cães, ou qualquer outro programa televisivo com foco em adestramento de cachorros, sabe que a rebeldia pode ser reflexo de alguma falta de atenção do dono em relação ao PET.
Assim, é importante que o animal esteja devidamente desestressado e relaxado antes da chegada do tosador na sua residência. Isso deve ser feito com uma certa dedicação do dono ao animal. Levar o cachorro para passear diariamente, além de um exercício necessário, também serve para manter a saúde mental do bichinho. Os brinquedos, apesar de parecerem gastos singelos, também são importantes para manter a tranquilidade do cachorro.
Mas uma postura de domínio também é relevante para afastar os sinais de agressividade. Lembre-se que cachorros são derivados dos lobos, animais que agem de acordo com uma matilha hierarquizada. O dono deve se impor como o “alfa” da relação, pois se o cachorro sente que ele é o dominante, ele se percebe livre para agitar sua casa como bem entender.
