Ansiedade, grandes perdas, traumas ou a ausência de controle em uma situação podem ajudar no desenvolvimento da síndrome
Medo de morrer, crise ansiosa repentina e intensa, mal-estar, sintomas físicos como dor no tórax, vertigem, acreditar que vai enlouquecer ou surtar, agitação, arrepios são alguns dos sintomas que caracterizam o quadro do Transtorno de Pânico (TP). A patologia é considerada atual, porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge entre 2% e 4% da população brasileira.
Segundo o psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Cleyson Monteiro, as crises podem acontecer em qualquer ambiente, momento ou contexto. “A duração varia, pode ser de 15 a 30 minutos ou até um pouco mais do que isso. Geralmente, a maioria que desenvolve a disfunção são mulheres na idade adulta. Estresse, histórico de violência, abuso na infância, perfeccionismo, expectativas altas, morte ou doença de um ente querido ou animal são situações que podem se intensificar e gerar o quadro de TP”, explica.
Ainda de acordo com Cleyson, é importante que as pessoas que identificaram esses sintomas tenham ajuda de profissionais, amigos e familiares. “É interessante que o acompanhamento seja realizado por um psicólogo e um psiquiatra, porque a terapia vai ajudar a entender as origens, a compreender como o transtorno pode ser controlado e a identificar o que pode ser melhorado para gerar bem-estar, satisfação e saúde mental, mas o médico vai clinicar e passar os fármacos mais indicados para tratar os sintomas que podem estar bastantes intensificados no momento”, ensina.
O transtorno de pânico pode ser evitado com um estilo de vida saudável - uma boa alimentação, a prática de exercício físico, o lazer nos momentos de folga e a psicoterapia para manter a saúde mental. Além disso, o desenvolvimento da inteligência emocional ajudará a lidar com os momentos mais difíceis e desafiadores da vida.