Maria tem 13 bisnetos, seis tataranetos e a família tem a expectativa de que ela veja a 5ª geração nascer.
Poucos dias após o Guinness World Records anunciar que uma freira francesa era a pessoa mais velha do mundo, o título pode ser reconsiderado por causa de uma brasileira. A idosa Maria Gomes dos Reis foi “descoberta” após passar mal na Bahia e precisar de atendimento do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. As informações são do Só Notícia Boa.
Dona Maria tem 120 anos e pode ser a pessoa mais velha do mundo | Foto: Reprodução/ TV Oeste |
No hospital, a equipe teve acesso à certidão de nascimento da dona Maria Gomes e viu que ela nasceu em 16 de junho de 1900, no povoado Bela Vista, em Bom Jesus da Lapa, onde mora até hoje. Ou seja, a brasileira tem 121 anos, três a mais que a freira de 118 anos.
Maria tem 13 bisnetos, seis tataranetos e a família tem a expectativa de que ela veja a 5ª geração nascer.
“Ela criou os netos e bisnetos. Ela que cuidava de tudo. Era bem ativa há até pouco tempo, cozinhava, lavava roupas”, disse Célia Gomes, neta da dona Maria.
Dona Maria é cuidada sua pela neta, Célia | Foto: reprodução TV Oeste |
Família na 5ª geração
Maria hoje mora com a neta, Célia Gomes, porque todos os filhos dela já morreram. Segundo a neta, apesar de estar acamada hoje, a idosa sempre foi muito ativa e não perdia uma missa aos domingos.
Além da neta, as bisnetas Vitória Stefani e Ivanilde Gomes cuidam de todas as burocracias que a aposentada precise. “Sou responsável por ela, porque ela não tem condições de se locomover para fazer prova de vida. Eu que resolvo algumas coisas por ela”, contou Stefani.
A bisneta lembra que a bisavó conversava bastante com as pessoas, mesmo com as dificuldades e da pouca memória, devido a idade avançada. “Ela ainda tem noção de muita coisa, conversa com a gente, as vezes ela esquece quem é, agora que com mais frequência ela não está lembrando”, conta.
Ivanilde também tem boas lembranças da bisavó. Ela lembra que foi morar com Maria quando tinha 6 anos e é muito grata pela educação e apoio oferecidos pela idosa. “Nunca me faltou nada, e ela sempre falava a seguinte frase, que eu levo para a minha vida: ‘Vai estudar, menina’. Se hoje eu consegui fazer uma graduação foi graças ao incentivo que eu tive da minha bisavó”, finaliza.