Sob regência de Marília Vargas e Luis Otavio Santos, grupo artístico da EMESP Tom Jobim apresenta o programa As Meninas de Veneza, com obras sacras da música barroca e contemporânea. Concerto ocorre no Pateo do Collegio (30/4) e na Sala São Paulo (01/5)
Coral Jovem do Estado |
Crédito: Heloisa Bortz |
O Coral Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim — instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura — realiza neste fim de semana duas apresentações que destacam o protagonismo feminino nas vozes. Os concertos ocorrem no dia 30 de abril, sábado, às 15h, no Pateo do Collegio e no dia 1º de maio, domingo, às 11h, na Sala São Paulo.
Sob regência de Marília Vargas e Luis Otavio Santos, o Coral apresenta o programa As Meninas de Veneza, inspirado no compositor Nicola Porpora (1686 – 1768) e suas composições dedicadas às meninas órfãs da então República de Veneza, onde viveu até o fim da vida. O repertório, no entanto, se dividirá em duas partes.
Em um primeiro momento, o grupo apresentará peças à capela por um coro feminino, que alternará entre obras de Pierluigi da Palestrina (1525 – 1594) e Vivaldi (1678 – 1741), e dos contemporâneos Ola Gjeilo e a compositora, violinista e cantora americana Caroline Shaw — esta, em especial, com sua canção Dolce Cantavi, composta em homenagem a Claudio Monteverdi. Em um segundo momento do concerto, o Coral Jovem se unirá à Orquestra Barroca da EMESP Tom Jobim e convidados para interpretar as obras Qui habitat, Nunc dimittis e In exitu Israel, de Porpora.
Ambas as apresentações possuem entrada franca, mas para o concerto do domingo, os ingressos devem ser adquiridos antecipadamente pelo site da Sala São Paulo (salasaopaulo.art.br) ou nos totens localizados no piso térreo do espaço, limitados a dois por pessoa.
SERVIÇO:
“AS MENINAS DE VENEZA”
CORAL JOVEM DO ESTADO
PARTICIPAÇÃO DA ORQUESTRA BARROCA DA EMESP TOM JOBIM
Marília Vargas, preparação vocal e regência
Luis Otavio Santos, regência
Isabel Kanji, órgão positivo
João Guilherme Figueiredo, violoncelo barroco
PROGRAMA
GIOVANI PIERLUIGI DA PALESTRINA (1525 – 1594)
Illumina oculus meus
Jesu rex admirabilis
CAROLINE SHAW (1982)
Dolce Cantavi
OLA GJEILO (1978 -)
Northern Lights
ANTONIO VIVALDI (1678 – 1741)
Concerto para orquestra em Sol Menor, RV 578
I. Allegro
II. Grave
III. Allegro
NICOLA PORPORA (1686 – 1768)
Qui habitat
Nunc dimittis
In exitu Israel
Data: 30 de abril, sábado, 15h
Local: Pateo do Collegio
Endereço: Praça Pateo do Collegio, 2 - Centro Histórico de São Paulo, São Paulo/SP
Entrada gratuita
Data: 01 de maio, domingo, 11h, Sala São Paulo (Matinal)
Local: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP
Entrada gratuita
Marília Vargas, regência e preparação vocal
Uma das mais ativas sopranos brasileiras de sua geração, formou-se na Schola Cantorum Basiliensis (Suíça) e obteve o Konzert Diplom na classe de Christoph Prégardien, no Conservatório de Zurique (Suíça). Tem sido professora convidada de importantes festivais de música e universidades do Brasil e do mundo. Seus dois álbuns solo “Todo amor desta terra” e ”Tempo breve que passaste: Modinhas Brasileiras” estão esgotados. Marília Vargas é também professora de Canto Barroco da EMESP Tom Jobim, preparadora vocal do Coral Jovem do Estado e professora da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Luis Otavio Santos, regência
Nascido em 1972, Luis Otavio Santos é formado em violino barroco pelo Koninlkijk Conservatorium Den Haag, Holanda, onde foi discípulo de Sigiswald Kuijken e obteve o Master’s degree em 1996. Desde 1992 desenvolve intensa carreira na Europa, como líder e solista de eminentes grupos de música antiga, tais como La Petite Bande (Bélgica), Ricercar Consort (Bélgica),Le Concert Français (França) e Bach Collegium Japan (Masaaki Suzuki). Com estes e outros grupos já realizou mais de uma centena de CDs e turnês pela Europa, Japão, China, Estados Unidos, México, Argentina, Colombia e Chile. Foi professor na Scuola di Musica di Fiesole, em Florença (de 1997 a 2001) e no Conservatoire Royale de Musique de Bruxelles (de 1998 a 2005). Foi eleito pela revista “Época” como um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2011.
Coral Jovem do Estado
O repertório eclético e o dinamismo das apresentações do Coral Jovem do Estado refletem uma proposta artístico-pedagógica que vai além do canto. O grupo artístico da EMESP Tom Jobim trabalha não apenas a voz humana, mas também expressão corporal e sensibilidade musical. O Coral Jovem mantém um importante tripé artístico: além do repertório lírico, o grupo explora a música antiga e popular. Tiago Pinheiro é regente titular do Coral Jovem do Estado desde fevereiro de 2015, em parceria com Marília Vargas na preparação vocal. O Coral é um dos grupos de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura.
Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim
Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.
Santa Marcelina Cultura
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa que atua com a missão de formar pessoas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim), do Theatro São Pedro e do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação Casa. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.