O homem ainda escrevia cartas de amor para a criança culpando 'cupido'
O pastor Luiz Alberto Pacifico Soares, de 38 anos, foi preso na segunda-feira (25/4), após confessar manter relações sexuais com uma menina de 12 anos, que frequentava uma igreja evangélica em Itanhaém-SP. De acordo com o homem, o envolvimento com a menina acontecia há aproximadamente dois meses. O pastor também escrevia cartas de amor e compôs algumas músicas românticas à criança. As informações são da Isto é.
 |
| Pastor Luiz Alberto Pacifico Soares, de 38 anos, foi preso após confessar manter relações sexuais com uma menina de 12 anos | Foto: Divulgação/Polícia Civil |
Entre as cartas escritas pelo pastor, há um guia que descreve o caminho que ele faria, por onde passaria e em que horário, para que a menina pudesse localizá-lo. “Vou passar em frente ao ponto 13h40, vou passar reto, sentido para trás dos prédios”, descreve. O homem ainda desenha um mapa da localização e finaliza dizendo que ama a menina.
Em um bilhete, o homem pede para que a menina não deixe outras pessoas verem o recado. Em outro, ele escreve um poema intitulado “Culpido maluado”. Nos versos o pastor diz que sabe que o relacionamento é errado, e culpa o suposto “cupido que não mirou direito”.
Conforme a Polícia Civil, o caso veio à tona após duas testemunhas denunciarem o crime. O homem teria contado à elas sobre as relações com a menina. Luiz é casado, tem uma filha, e a família não sabia sobre o envolvimento dele com a menor.
Após a denúncia, policiais foram até a casa da vítima. A mãe conversou com a filha, que confirmou a situação, afirmando ter mantido relações sexuais, sem preservativo, com o pastor em dois encontros. O pastor se encontrava com a menor nos fundos de uma casa em construção, que fica em frente à residência da vítima.
 |
| Pastor escrevia cartas de amor e compôs algumas músicas românticas à criança. | Foto: Divulgação/Polícia Civil |
Na carta, o homem afirma que a canção um dia será cantada para “o mundo inteiro ouvir”.
Em depoimento à polícia, o homem acabou confessando o crime. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que expediu o mandado de prisão preventiva contra ele. Luiz foi detido e encaminhado à cadeia pública de Peruíbe.
