O calor de 2022 tem provocado altos índices de queimadas. De acordo com o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de incêndio no sul do Brasil mais que dobrou no começo do ano em comparação ao ano de 2021 em toda região, chegando a 222%. No Brasil, de uma forma geral, aconteceram 3.200 focos de calor do começo de janeiro até o começo de fevereiro.
O Rio Grande do Sul foi o estado mais afetado com pontos de queimadas. No mesmo período, o estado somou 196 focos de calor, o que representa um aumento de 232% em relação aos mesmos meses de 2021. Em Santa Catarina foram 12 focos de incêndio em quase 40 dias no ano passado, contra 78 em 2022, uma elevação de 550%. No Paraná, o número saltou de 35 para 68, representando um aumento de 94%.
Já em São Paulo, do início de janeiro desse ano até o dia 24 do mesmo mês, foram registradas 69 queimadas no estado, um aumento de 213% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para os especialistas, uma das preocupações está no fato de ainda não estarmos no período mais seco do ano, quando a tendência é aumentar o número de focos de incêndio. Parte dessa alta nos casos de focos de queimadas acontece pela onda de calor extrema e histórica que atuou no mês de janeiro e fez explodir o número de incêndios. Da mesma forma, a escassez de chuva contribuiu para esse aumento de queimadas.
Para falar sobre o alto índice de queimadas em 2022, sugerimos um bate-papo com os especialistas e porta-vozes da PlantVerd, startup que opera na execução de serviços ambientais para a recuperação de áreas degradadas em todo o país.