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Estudante que ateou fogo na colega na fila do lanche também queria ter usado facas no crime, diz PM

11 de Abril de 2022

Jovem presa por tentativa de homicídio, levou álcool, isqueiro, faca e canivete para assassinar colega. Vítima segue em estado grave no hospital

A estudante de 19 anos que ateou fogo em outra aluna, na fila do lanche, dentro de um colégio estadual da capital de Goiás-GO, planejava também esfaquear a vítima. É o que relatou o sargento da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Rosimar Rodrigues, que atendeu a ocorrência. As informações são do Metrópoles.

Aluna de 17 anos ficou internada em estado grave após ser queimada em colégio de Goiânia | Foto: Reprodução/PMGO

A vítima, de 17 anos, ficou com cerca de 70% do corpo queimado, de acordo com relatório médico inicial. A atendente Islane Xavier jogou álcool na adolescente no horário do recreio e ateou fogo, na noite de 31 de março deste ano.

O episódio causou comoção na escola. No momento do ataque, dezenas de estudantes estavam na área comum do colégio. Houve gritaria, choradeira, correria e confusão. Assim que foi detida pela PMGO, a agressora relatou que planejou a morte da colega depois de ter ouvido a vítima debochar do seu bronzeamento, no dia anterior.

Aluna levou faca e canivete para matar colega | Foto: Reprodução/PMGO

Conforme levantado, Islane premeditou o ataque. Além do material para atear fogo na vítima, ela levou para a escola uma faca de aproximadamente 15 centímetros e um canivete multifunção com cerca de 10 centímetros de lâmina, segundo a Polícia Civil. As armas foram apreendidas.

No dia seguinte ao crime, o perfil no Instagram do Colégio Palmito, no Setor Novo Mundo, região leste da capital, comunicou: “Aconteceu uma tragédia em nossa escola ontem à noite”.

Um dos primeiros a chegar no colégio depois do crime, o sargento Rosimar descreveu uma cena de horror em seu depoimento na delegacia. Estudantes estavam em prantos e desesperados, por causa de toda a violência.

Aluna gritava de dor, quando PM chegou ao local do crime | Foto: Reprodução/ PMGO 

A vítima de 17 anos foi encontrada dentro de uma sala de aula. Estava deitada no chão, gritando de dor. Não conseguia sequer falar. Apresentava nítidas queimaduras nas costas, braços e parte da cabeça e cabelo. “Uma situação bastante atípica no meio policial”, resumiu o sargento.

Logo em seguida, o Corpo de Bombeiros chegou e a adolescente foi atendida. Ela chegou a ser intubada, mas já respira espontaneamente, segundo o boletim médico do Hospital de Urgências da Região Noroeste (Hugol) de sexta-feira (8/4). Mas o estado segue considerado grave.

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