O objetivo? Vender certificados falsos.
Desde o início das campanhas de vacinação muitas foram as histórias de pessoas se negando a vacinar e outras furando a fila para se vacinar primeiro. Agora, o caso é de um homem de 60 anos que tomou 90 doses da vacina contra a Covid-19. O objetivo? Vender certificados falsos. As informações são da Isto É Dinheiro.
Idoso tomou 90 doses da vacina contra a Covid-19, em vários centros de vacinação, durante vários meses, para vender certificados originais | Foto: Reprodução/Pixabay |
Para travar a pandemia, a maioria dos governos garantiu as doses de vacina contra o coronavírus necessárias para proteger as suas populações. Confrontados com a opção, muitos foram os cidadãos que optaram por não ser vacinados e, por isso, a União Europeia criou um certificado de vacinação que permitia, aos vacinados, acesso a espaços públicos, por exemplo, sem a necessidade de realizar um teste.
Na época, aqueles que queriam aproveitar os benefícios associados à vacinação, mas não queriam ser vacinados, procuraram opções falsificadas. Consciente deste problema, nos últimos meses, a polícia alemã tem conduzido uma investigação de combate à falsificação de documentos para obtenção de certificados de vacinação contra a Covid-19.
De acordo com o relatório da polícia da Alemanha, um homem de 60 anos – cujo nome não foi revelado – tomou 90 doses da vacina contra a Covid-19, em vários centros de vacinação no estado da Saxônia, durante vários meses, para vender certificados originais. O alemão foi descoberto depois de se apresentar num centro de vacinação, em Eilenburg, para tomar a vacina dois dias seguidos.
Segundo a ABC News, a polícia encontrou vários cartões de vacinação em branco e iniciou um processo criminal contra ele por emissão não autorizada, bem como por falsificação de documentos. As 90 doses que o alemão tomou superam, em larga escala, as 12 doses contra a covid de um homem de 85 anos, na Índia.
Embora o homem da Índia tenha alegado melhorias na sua saúde, o impacto de várias doses da vacina ainda não foi estudado cientificamente. Além disso, também o impacto na saúde a longo prazo permanece desconhecido.