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Foi enterrado em Catanduva-SP o jornalista Jocelito Paganelli, que morreu de infarto aos 42 anos

31 de Março de 2022

Ele faria 43 anos no próximo domingo dia 3, amigos e familiares se despediram nesta quarta do jornalista Jocelito Paganelli; ele foi velado em Rio Preto e o sepultamento ocorreu em Catanduva.

O jornalista Jocelito Paganelli morreu na noite de ontem (30/3), em São José do Rio Preto-SP, no interior paulista, aos 42 anos. Ele apresentava o "TEM Notícias" na TV TEM, afiliada da Globo. Segundo a emissora, ele teve um mal súbito em casa e chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu.

Jocelito Paganelli teve um mal súbito em São José do Rio Preto aos 42 anos | Foto: Reprodução/Instagram

Foi principalmente por meio da notícia que Jô, como era chamado até pelas autoridades públicas, cativou a sociedade. A pluralidade de pessoas que prestaram as últimas homenagens nesta quarta-feira (30/3), na Capela Prever, revela o feito de ter se tornado uma unanimidade. Especialmente entre colegas de profissão, mesmo os de veículos concorrentes.

“Um profissional extremamente ético, que nunca teve o trabalho questionado por quem quer que seja. Exemplo de caráter e do bom jornalismo”, afirmou Leandro Rossito, gerente de jornalismo da TV Tem de Rio Preto, afiliada da Rede Globo. Jocelito atuava na empresa há cinco anos como chefe de redação e comentarista político. 

O jornalista também era conhecido pelo lado festeiro e gostava de estar rodeado de amigos. Ele faria 43 anos no próximo domingo, 3, e dedicou os últimos momentos de vida a convidar uma centena de pessoas para comemorar o seu dia.

A irmã dele Rosemari Paganelli de Freitas, 57, compartilhou com a reportagem o chamado feito por Jocelito, no grupo de WhatsApp da família, para a festa que seria realizada nesta sexta-feira, 1.

Natural de Catanduva, Jocelito atuou por 20 anos no jornalismo | Foto: Reprodução

“Família e amigos queridos de Catanduva. Se estiverem de boa por aí… Um convite de todo o coração”, escreveu às 17h45. Às 18h30, moradores do condomínio onde ele vivia perguntaram, também em um grupo de WhatsApp, se havia algum médico próximo disponível.

“Quando eu recebi a ligação do companheiro do Jô, achei que fosse trote. Eu estava conversando com meu irmão há poucos minutos”, disse Rosemari.

Gridânia Brait, repórter e colega de trabalho, lembra que Jocelito trabalhou na terça-feira, não fez nenhuma queixa de saúde e estava super animado para comemorar o aniversário. Mais tarde, o companheiro dele, Júnior Caires, recebeu um telefonema mudo e, preocupado, correu para o apartamento de Jô. Samu e Corpo de Bombeiros foram acionados, mas não conseguiram reverter o quadro.

A irmã mais velha revelou que, há cinco anos, Jocelito teve uma indisposição, procurou atendimento médico e descobriu um problema cardíaco. “Ele era muito disciplinado. Adequou a alimentação, começou a se exercitar, tomava os remédios certinho. Tanto que, depois de um tempo, o cardiologista o liberou da medicação”, explicou.

Ainda de acordo com Rosemari, o pai e a avó faleceram da mesma causa. Jocelito era o caçula de três irmãos. Após uma breve cerimônia religiosa, realizada pelo padre Amauri Bazotti, da Paróquia Nossa Senhora Rosário de Pompéia, o corpo seguiu para o cemitério Nossa Senhora de Fátima, em Catanduva, onde foi velado por amigos de infância e familiares.

Os prefeitos Edinho Araújo, de Rio Preto, e Osvaldo Oliveira, de Catanduva, decretaram luto oficial de três dias pelo falecimento do jornalista.

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