Dr. Diego Garcia, cirurgião do parelho digestivo, alerta que colesterol é uma das principais causas da doença
Dor no abdômen meia hora após uma refeição pode ser um sinal de alerta. Esse é um sintoma clássico da colelitíase, popularmente conhecida como pedra na vesícula. A doença atinge 10% da população em geral.
Colelitíase: especialista explica o que são as pedras na vesícula | Foto: Divulgação |
A Colelitíase é uma obstrução na vesícula biliar. Em formato de saco, o órgão fica abaixo do fígado e é responsável por armazenar a bile que atua na digestão das gorduras no intestino. “Na maioria das vezes as pedras são formadas por depósitos de colesterol, às vezes por cálcio e, às vezes, por algumas alterações de substâncias que temos no nosso sangue. Mas disparadamente a maior parte de composição das pedras é por colesterol”, explica o cirurgião do aparelho digestivo, Diego Garcia.
Uma alimentação saudável é fundamental para prevenir a doença. Evitar alimentos muito gordurosos é uma dica valiosa. Mas outros fatores de risco como hipertensão (pressão alta), fumo e uso prolongado de anticoncepcionais podem contribuir para a formação das pedras.
Entre os sintomas da doença estão: cólica, queimação na boca do estomago, mal-estar, enjoo e náuseas. Garcia ainda destaca que a maioria das pessoas que tem pedras na vesícula não apresentam sintomas e acabam descobrindo a doença em um ultrassom. O tratamento indicado é cirúrgico. Segundo o Ministério da Saúde, entre 30% e 50% dos pacientes que não realizam o tratamento adequado sofrem complicações graves, sendo submetidos a procedimentos de emergência.