Mesmo sem cura, distúrbio pode ser reduzido por meio de tratamentos e terapias
Existem muitas pessoas que associam a dislexia ao quociente de inteligência (QI). Porém, essa relação não é verdadeira. Apresentada durante a infância, a dislexia é um distúrbio genético e ocorre quando a criança mostra dificuldades durante a escrita e leitura. Ela pode trocar letras com sons parecidos, pular ou inverter sílabas, cometer erros constantes de ortografia, ter uma leitura mais lenta, lidar com dificuldades no estudo, entre outros sinais.
Esse distúrbio não tem cura, mas, com um acompanhamento profissional, as dificuldades podem ser superadas. "Isso faz com que a pessoa se sinta mais segura em ambientes escolares e profissionais, por exemplo, e leve uma vida normal. Também é de extrema importância que as pessoas com dislexia tenham o apoio da família, que sempre deve estar se mantendo informada sobre o assunto e tendo a devida paciência durante as atividades sugeridas nas consultas", destaca Ana Cláudia Alexandre, coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Olinda.
“Os profissionais que podem oferecer um suporte adequado às pessoas com dislexia são os neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos. Há tratamentos e terapias que ajudam a superar algumas dificuldades e evitar casos de depressão e autoestima baixa, pois muitas pessoas sofrem devido ao limite que possuem para o aprendizado”, completa.
Os tipos de dislexia mais comuns são visual, auditiva e mista. O primeiro é identificado quando o indivíduo não consegue distinguir o lado esquerdo do direito nem visualizar bem as palavras dispostas em um livro, por exemplo. No caso da auditiva, ela ocorre quando há problemas na percepção dos sons, o que acaba dificultando a fala. A mista é o conjunto de dois ou mais tipos de dislexia.