O câncer de tireóide é o 5° câncer mais comum entre mulheres
No ano de 2020, foram registrados 13.780 novos casos da doença em território nacional, com margens para 1.830 homens e 11.950 mulheres. Apesar da doença apresentar uma frequência três vezes mais forte em mulheres, o câncer de tireoide tem estimado uma perspectiva de quase dois mil novos casos anuais em homens. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer, o INCA.
O tratamento correto da doença chega a estimar um índice de sobrevida de 30 anos em 95% dos quadros clínicos, com índices ainda maiores para paciente jovens, como explica o Dr. Rafael de Cicco, oncologista e Cirurgião de Cabeça e Pescoço.
“O câncer de tireoide é diversificado e possui alguns tipos distintos, em seus tipos mais frequentes o câncer tratado em pacientes jovens pode apresentar uma taxa de cura de ainda maior aos 95%, podendo chegar a uma taxa superior a 98% em pacientes com menos de 55 anos de idade, por exemplo”, explicou Dr. Rafael de Cicco.
De acordo com o oncologista, as variações do câncer de tireoide passam por três grandes tumores, o carcinoma papilífero, o folicular e o modular que, diferem o seu tratamento. O carcinoma papilífero, o mais comum entre todos, é apresentado pelo Dr. Rafael de Cicco como “muito prevalente no cotidiano”.
“Hoje, entre as mulheres, esse é o quinto câncer mais comum nas mulheres que, através de um diagnóstico e ultrassom, a partir de uma biopsia ou pulsão da tireoide, pode-se avaliar se é um caso maligno ou benigno”, ressaltou.
De acordo com o que apontam os dados do Atlas da Mortalidade por Câncer do INCA, em 2019, foram 869 mortes por câncer de tireoide no Brasil, sendo 298 homens e 571 mulheres. Essa proporção de casos traz um alerta para os cuidados com a doença e o entendimento sobre o seu tratamento.
Ao explicar sobre como se dá esses procedimentos, Dr. Rafael de Cicco revela que quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as taxas de cura, possuindo pequenos risco de morte.
“O tratamento, assim como o tamanho das cirurgias” dependem de cada caso, onde pode ser possível que haja a remoção de parte da tireoide, em casos mais iniciais, ou a remoção completa em casos mais graves”, orientou o cirurgião.
Em quadros clínicos apresentados em pessoas com menos de 55 anos, o impacto do tamanho do tumor não é relevante ao processo de tratamento, o que revela, segundo a classe médica, chances de cura parciais e iguais na população como um todo