Uma funcionária de um sexshop foi enforcada ao resistir a uma tentativa de estupro na quinta-feira (10/3), em Riacho Fundo II, região administrativa do Distrito Federal. Homens que passavam pelo local perceberam a estranha situação e atacaram o suspeito, que teve uma parada cardiopulmonar e morreu. As informações são do Metrópoles.
Uma câmera de segurança da loja flagrou o momento em que o homem se passa por cliente do local e pede um vibrador e vaginas de borracha. Na sequência, a mulher entra numa espécie de depósito para pegar os produtos.
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Mulher é enforcada ao tentar fugir de estupro dentro de sexshop | Foto: Reprodução/ Redes sociais |
Em seguida, o homem olha ao redor, entra na área restrita aos funcionários e ataca a mulher. A funcionária reage e é puxada pelo cabelo. Depois, a vítima cai e o agressor a sufoca com um golpe conhecido como “mata-leão”. Ainda conforme as imagens, alguns homens percebem a movimentação no local e agridem o suspeito. Confira o vídeo abaixo:
“Ele entrou consciente de que ia praticar o fato. Pediu para testar o produto, a moça entrou, ele foi atrás e atacou ela de forma muito violenta”, afirmou o delegado-adjunto Lúcio Valente, da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo I).
Revoltados com a situação, o homem foi agredido por moradores da região. Um deles usou o joelho para enforcar o abusador. As cenas são fortes.
No vídeo acima, é mostrado momentos antes da morte de Jefferson Ribeiro Dias, de 34 anos, apontado como autor da tentativa de estupro na tarde dessa quinta-feira (10/3), dentro de um sexshop no Riacho Fundo II.
Segundo o delegado, o homem tem dois inquéritos por tentativa de estrupo. O primeiro, em 2016, na região do Gama. Já o segundo, em 2018, foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II).
Além disso, boa parte dos populares que agrediram o homem já foram identificados e estão sendo ouvidos. “As pessoas foram identificadas, algumas já foram ouvidas, mas temos que esperar o laudo para saber o que de fato causou a morte”, explica o delegado.
“As pessoas que agrediram inicialmente, entraram para salvar a mulher. Mas caso a morte tenha sido provocada por agressões após ele estar imobilizado, aí sim você pode imputar responsabilidade sobre elas, algo que chamamos de excesso em legítima defesa. Mas não podemos cravar nada ainda sem o laudo”, comenta Lúcio.