A vítima, de 56 anos, diz que foi agredida por um homem durante a ida a um varejão; violência começou por conta da recusa da mulher de usar máscara contra Covid-19
Lelê Nakao de 56 anos diz que foi agredida na sua ida ao varejão nesse sábado (5/3). A mulher, esteve no varejão Irmãos Patrocínio da avenida Major Nicácio em Franca-SP, e ao se recusar a usar a máscara, foi agredida por um homem que também estava fazendo compras no local. As informações são do GCN Net.
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| Mulher mostra ferimentos sofridos após se recusar a usar máscara | Foto: Reprodução/ Redes sociais |
De acordo com Lelê, ela possui problemas sérios de respiração e não é recomendado pelos médicos a usar o item de proteção contra a covid-19. Durante a ida ao mercado, os próprios funcionários do varejão orientaram a mulher a estar com a máscara, mas ela afirmou que a compra seria rápida.
Já no açougue do mercado, Lelê foi questionada novamente pela máscara, mas desta vez por uma cliente. “Uma cliente resolveu arrumar briga comigo e eu comecei a discutir com ela, porque eu não poderia usar máscara, primeiro porque não sou gado, não tenho que usar máscara, e enquanto eu estava discutindo com ela, o marido dela chegou por trás, me golpeou, me deu um murro na cara”, disse.
A vítima afirmou que caiu no chão no primeiro golpe e chegou até a urinar na roupa com o susto. “Quando eu consegui levantar, ele me golpeou pela segunda vez, eu cai no chão de novo e fiz mais um tanto de xixi”. Ao se levantar e entender o que estava acontecendo, o homem que a teria agredido tinha fugido. Lelê relatou que nenhuma pessoa, nem cliente ou funcionário, a ajudou no momento da confusão.
A Polícia Militar foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado. O homem já tinha fugido, mas a mulher do agressor continuou no local.
Ao sair do varejão, Lelê foi ao hospital e afirma que ainda sente dores. “Passei a noite no hospital, bati a cabeça duas vezes fortemente no chão, estou com dor de cabeça até agora, sinto enjoo”, falou. “Isso é inaceitável. Se eu tivesse rolando no chão com a mulher desse covarde, ele ainda não poderia, jamais, me agredir. Ainda mais pelas costas”.
Vários ferimentos foram notados no corpo de Lelê, que garante que ainda vai comparecer à Delegacia da Mulher nesta segunda-feira, 7, e espera providências. “Esse covarde não pode esmurrar mulheres por onde ele passa e simplesmente ir embora”.