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Laurentino Gomes explica a corrupção no Brasil

19 de Novembro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antônio Abujamra entrevista, no Provocações de terça-feira (19/11), às 23h30, o escritor, jornalista e historiador Laurentino Gomes, em programa que homenageia o Dia da Bandeira.

Com dois milhões de livros vendidos só no Brasil, Laurentino é autor de uma trilogia que detalha a história do Brasil monárquico. Muitas vezes acusado de distorcer fatos históricos em seus relatos, ele se defende: “Eu não distorço. Eu uso comparações que às vezes um historiador não usaria”.

Laurentino evidencia que há muita herança da época da monarquia nos dias de hoje e ressalta: “A corrupção é uma herança muito antiga. Já existia, evidentemente, na época da Colônia. É preciso levar em conta que o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, é um país organizado de cima pra baixo. É sempre um Estado forte que organiza as coisas. (...) Então, esse Estado é muito permeável à corrupção, porque se você quisesse e se o seu bem-estar dependesse desse Estado, você precisaria seduzir o agente do rei ou o próprio rei”.

O escritor também dá sua opinião sobre o Hino Nacional Brasileiro e a bandeira do Brasil: “O hino me emociona. A bandeira me assusta. Eu acho que o dístico ‘Ordem e Progresso’ é excessivamente positivo, ele é ditatorial”.

Laurentino ainda comenta sobre o período imperial: “Ele manteve o Brasil intacto, o país não se fragmentou. Acho que essa foi a principal conquista do império brasileiro”. Provocador, o historiador fala sobre a difusão do conhecimento da história no país: “É uma provocação a uma parte dos historiadores que acumularam um conhecimento histórico importante na Academia e, de certa forma, falharam na missão de levar esse conhecimento até o povo brasileiro, que deveria ser dono da sua própria história”.

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