Simeone derrotou o Sevilla apenas 10 vezes em 23 partidas enquanto comandava o atual campeão.
Um dos jogos mais intensos e equilibrados do futebol espanhol acontece no sábado, às 17h, com o Sevilla recebendo o Atlético de Madrid no agitado Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan. Um cabeceamento tardio de Marcos Acuña valeu ao Sevilla uma vitória por 1 x 0 neste confronto em abril da temporada passada, um resultado que abalou seriamente as esperanças de título do Atleti, mesmo que acabasse terminando em primeiro.
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| Foto: Divulgação |
Diego Simeone agora está de volta ao campo do Sevilla como comandante do atual campeão, que está à sua frente na classificação de LaLiga Santander. O Sevilla é o time mais próximo do líder Real Madrid, com o Real Betis em terceiro e o Atlético em quarto.
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As implicações dos três pontos oferecidos adicionam tempero extra a uma rivalidade já intensa. Apesar de estarem sediados em cidades diferentes, este é um dos jogos que os dois torcedores mais esperam quando sai o calendário no início da temporada.
Simeone, porém, nem sempre gosta deste jogo, já que o Sevilla é um dos adversários contra o qual mais tem lutado desde que assumiu o comando do Atlético de Madrid há 10 anos. Nesse período, ele enfrentou os Nervionenses em 23 ocasiões e venceu apenas 10 dessas reuniões, com essa porcentagem de vitórias de 43 por cento, a 45ª mais baixa de todos os clubes desde que ele começou como treinador do Atleti. Também houve nove empates e quatro vitórias do Sevilla, mas a rivalidade tem sido mais acirrada nos últimos anos, com cada equipe vencendo seu confronto em casa no ano passado e com os quatro jogos anteriores terminando em empate.
Por mais apertados que sejam esses jogos, quase sempre produzem gols. Nos 23 jogos realizados na década anterior, apenas duas partidas foram sem gols e as duas equipes marcaram em mais da metade desses confrontos, em 13 deles.
Tempero sul-americano
Isso pode até parecer um tipo de confronto sul-americano, com muitos jogadores deste continente em ambas as equipes. O Sevilla tem sete jogadores sul-americanos no elenco da primeira equipe de 2021/22: os argentinos Erik Lamela, Marcos Acuña, Gonzalo Montiel, Papu Gómez e Lucas Ocampos, ao lado dos brasileiros Diego Carlos e Fernando Reges. O Atlético, além do técnico, tem sete sul-americanos: os uruguaios José María Giménez e Luis Suárez, os argentinos Ángel Correa e Rodrigo de Paul e os brasileiros Felipe, Renan Lodi e Matheus Cunha.
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Embora Erik Lamela deva ficar de fora devido a uma lesão, muitos dos outros jogadores devem começar e alguns desses jogadores são absolutamente essenciais para a forma como suas respectivas equipes jogam. Para o Sevilla, Acuña e Montiel devem ser os zagueiros titulares e são muito importantes para os ataques da equipe de fora. No Atlético, Suárez, Correa e Cunha estão entre os cinco maiores goleadores do clube nesta temporada.
Passado no Sevilla de Simeone
Para Simeone, este não é apenas um jogo difícil contra um adversário difícil. É também um retorno à sua antiga casa; O Sevilla foi o primeiro clube espanhol em que El Cholo jogou durante sua carreira em LaLiga, passando os anos de 1992/93 e 1993/94 no Ramon Sanchez-Pizjuan.
O meio-campista foi contratado por Carlos Bilardo e fez parceria com Diego Maradona na equipe do Sevilla em 1992/93. Ele permaneceu em 1993/94, após a saída dos outros dois argentinos, tendo tido a chance de trabalhar com a lenda do Atlético e da Espanha, Luis Aragonés.
Foi contra o Atlético que fez seu melhor gol do Sevilla, forçando um remate da linha de meio em um amistoso entre as duas equipes, e foi contra o Atlético que teve seu melhor desempenho, cabeceando nos dois gols de um 2-1 em casa vitória do Sevilla em LaLiga Santander. No entanto, neste fim de semana, Simeone fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir que os três pontos vão para o time visitante.
Assista ao jogo entre Sevilla e Atlético de Madrid neste sábado, às 17h, nos canais esportivos do Grupo Disney e no serviço de streaming Star+
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