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Empresária Just Paulinha fala sobre as verdades do mundo dos piercings

8 de Dezembro de 2021

A fama de rebeldia pelo fato de uma pessoa usar piercing virou coisa do passado, assim como o pensamento de que o artefato é um adereço pouco atrativo com bolas, caveiras e spikes metálicos. Os modelos atuais de piercings fazem a mulher se sentir poderosa sem passar a imagem de revoltada e até mesmo pessoas que nunca tiveram vontade de colocar piercings na vida resolveram experimentar.

Paula Barbosa, conhecida como Just Paulinha. Foto: Divulgação

Mas até onde as pessoas podem acreditar nas informações a respeito dos piercings? Qual a melhor forma para perfurar a orelha e como funciona o processo de cicatrização? A dúvida mais comum é se pode ou não perfurar diretamente com uma argola. Mas o que é verdade ou mentira nesse universo? Para sanar todas essas dúvidas e questões nada como um papo descontraído para deixar uma profissional desse segmento à vontade e conseguir arrancar dela toda a nossa curiosidade e tudo que queremos saber.

O alvo escolhido foi a empresária Paula Barbosa, conhecida como Just Paulinha, body piercer e desisgn de acessórios. No ano de 2017 inaugurou sua primeira loja em Alphaville, região de alto nível de São Paulo. A escolha de Just Paulinha para essa matéria se deve ao fato dela ter conseguido atingir um público exigente e refinado cada vez mais encantado com seus piercings executados em materiais biocompatíveis como Titânio, Aço Cirúrgico e Ouro 18k. 

Completamente à vontade, sem saber que a conversa era para uma matéria jornalística, depois de contar fatos da sua vida, desde o começo da carreira quando abriu a primeira loja na rua 25 de março, começando a desenvolver sua própria linha de acessórios, até chegar a posição de criadora do visagismo de orelhas conquistando clientes como a atriz Grazi Massafera e o ator Caio Castro, além de diversas blogueiras e famosos que vivem na região de Alphaville, que por si só daria outra matéria interessante, começou a contar os bastidores do universo dos piercings.

A empresária explica que perfurar diretamente com uma argola, principalmente a Helix, não é adequado. Embasada pelo estudo sobre cicatrização, Just Paulinha afirma que perfurar com a joia reta é completamente mais seguro, pois a mesma fica estabilizada na cartilagem. O ângulo da joia não força a cartilagem já que com a argola a cartilagem é submetida a um estado de pressão e isso acaba prejudicando a cicatrização como mostram as imagens abaixo: 

“A cartilagem, quando está com a argola, "reconhece” a curva da argola como um sensor de “falta de tecido” e automaticamente tenta se “proteger” criando os tão temidos granulomas/abcessos que as pessoas, por falta de conhecimento, chamam muitas vezes de queloide. O mesmo também se refere a todas as áreas da orelha, com exceção do Daith, região que requer outro ângulo de perfuração, além de ter proteção por se encontrar dentro da orelha e não ter tantos problemas com atritos”, explica Just Paulinha.

Foto: Divulgação

“O correto é perfurar com um piercing reto, modelo labret ou microbell, feito de titânio, o material mais biocompativel e antialérgico para se fazer um piercing, muito comum também em implantes corporais, como marcapasso e pinos odontológicos”, encerra a empresária. 

Just Paulinha é proprietária da I Love Piercing, a primeira joalheria especializada em piercings do Brasil e também ministra cursos de visagismo de orelhas para usuários de piercings e cursos profissionalizantes para quem deseja ingressar nesse mercado cada dia mais em alta.  

Foto: Divulgação

Fonte imagens: Instagram @justpaulinha

Loja online: www.ilovepiercing.com.br

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